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Venezuela recebe lote de 226 mil vacinas contra a febre amarela

A ministra da Saúde, Magaly Gutiérrez, destacou a importância destas vacinas provenientes da Federação Russa, afirmando que a saúde pública continua a ser uma prioridade do executivo bolivariano.

Créditos / mpps.gob.ve

O carregamento com 226 mil doses de vacinas contra a febre amarela, proveniente da Rússia, chegou esta terça-feira ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, no quadro da estratégia nacional de protecção e prevenção contra diversas patologias, informou o Ministério venezuelano da Saúde.

«A chegada destas vacinas representa um reforço substancial do Plano Nacional de Imunização (PAI) do país», afirmou o ministério em comunicado.

A titular da pasta, Magaly Gutiérrez, disse na sua conta de Instagram que se trata de «uma excelente notícia», na medida em que reforça o PAI e «garante a segurança de cada venezuelano».

Para Gutiérrez, isto foi possível graças à liderança do presidente da República, Nicolás Maduro, e às alianças com países amigos, que permitem garantir a saúde do povo venezuelano, apesar das sanções que são impostas pelos Estados Unidos ao país sul-americano.

A chegada das vacinas «mostra que a saúde pública é e continuará a ser uma prioridade absoluta» do governo, sublinhou a ministra.

Frutos concretos das alianças estratégicas

A ministra da Ciência e Tecnologia, Gabriela Jiménez, pronunciou-se em sentido semelhante, frisando que «esta importante conquista protege a saúde», «reforça as nossas capacidades de prevenção perante doenças endémicas» e «garante o nosso bem-estar colectivo».

Lembrando igualmente o contexto das «medidas coercivas unilaterais impostas pelos Estados Unidos», Jiménez comentou à imprensa que «as alianças estratégicas com países irmãos continuam a dar frutos concretos, que se traduzem em protecção para todas e todos».

Ajuda dos países amigos

Não é primeira vez que a Venezuela recebe ajuda, na área da saúde, de países amigos. Em Maio último, lembra a TeleSur, chegaram ao país caribenho, provenientes do Irão, 2,4 milhões de vacinas contra a poliomielite e a hepatite B.

Em Abril, chegaram de Cuba 30 mil doses de vacinas contra a poliomielite. No mesmo mês, foi a Nicarágua, em colaboração com a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), a enviar para a Venezuela 60 mil doses de vacinas contra a poliomielite e a tuberculose.

No âmbito desta cooperação, que envolve vários países que são alvo de sanções ou bloqueios impostos pelos EUA, a Venezuela não se limita a receber – lembra a fonte –, tendo doado 100 mil doses de vacinas contra o sarampo à Bolívia em Julho último, a título de exemplo.

Distribuição pelo território nacional

O carregamento que esta terça-feira chegou da Rússia foi recebido no aeroporto pela vice-ministra da Saúde, Luz Rodríguez, que reafirmou o empenho do executivo com a saúde pública.

De acordo com o ministério, as doses serão agora distribuídas «de forma prioritária e estratégica a centros de saúde por todo o território nacional», com ênfase para «as zonas rurais e os sectores considerados mais vulneráveis».

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