Desde há vários anos que o Instituto da Segurança Social, I.P. recorre «abusivamente a formas de contratação precária para o desempenho de funções de carácter permanente», denuncia a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN). Actualmente, cerca de 200 trabalhadores encontram-se nesta situação, a realizar funções que se relacionam com os projectos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A federação sindical lamenta que o ISS, responsável por «garantir a protecção e a inclusão social das pessoas, reconhecendo os seus direitos, assegurando o cumprimento das obrigações contributivas e promovendo a solidariedade social», seja ele próprio um promotor da precariedade e destabilização da vida dos trabalhadores.
É indispensável a «imediata cessação deste flagelo do trabalho precário, tendo em conta a instabilidade laboral que tal provoca, a desvalorização profissional e a pressão familiar decorrente da incerteza quanto à permanência no desempenho de funções no ISS, I.P.», afirma a FNSTFPS.
Para além da greve de 24h realizada no dia de hoje, 2 de Julho, estas centenas de trabalhadores estiveram concentrados em frente ao Ministério do Trabalho, em Lisboa, exigindo «o fim do trabalho precário e a abertura imediata dos concursos para a admissão de todos os trabalhadores com vínculo precário ali existentes».
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