A greve terá início no dia 16 de Janeiro no distrito de Lisboa e terminará no distrito do Porto a 8 de Fevereiro. Entre estas duas datas entrarão em greve os restantes distritos, por um período de 18 dias úteis, por ordem alfabética, de Aveiro a Viseu.
Os oito sindicatos que subscrevem esta acção (ASPL, Fenprof/CGTP-IN, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU) deixam o alerta: o Ministro da Educação tem nas suas mãos a desmarcação desta acção de luta, bastando, para isso, assumir dois compromissos até ao dia 10 de Fevereiro.
Em causa está «o abandono das intenções negativas para a revisão do regime de concursos, manifestadas em documentos apresentados às organizações sindicais em 21 e 22 de Setembro e 7 e 8 de Novembro» e a «calendarização, desde já, de processos negociais destinados a resolver, entre outros, os problemas de carreira, precariedade, envelhecimento da classe, condições de trabalho e protecção a docentes com doenças incapacitantes».
As organizações promovem, igualmente, no dia 11 de Fevereiro, uma Manifestação Nacional de Professores e Educadores em defesa da Profissão.
Ainda sem reacção do Governo PS, os sindicatos entregam amanhã, 6 de Janeiro de 2023 em mão, no Ministério da Educação, os 18 pré-avisos de greve «relativos aos 18 dias úteis de greve que percorrerão o continente português, de norte a sul, distrito a distrito».
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