A paralisação anunciada hoje pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) e pela Federação Nacional da Educação (FNE), antecede a da Administração Pública, marcada para 12 de Novembro.
Em causa, lê-se num comunicado da Fenprof, está a «exigência de serem retomados o diálogo e a negociação, essenciais em democracia, mas negados pelos responsáveis do ministério da Educação». Acresce ainda o facto de a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano ser «completamente omissa em medidas» de combate aos vários problemas sentidos nas escolas, tais como a redução do número de alunos por turma ou o reforço de pessoal docente e não docente.
A revogação do processo de municipalização da Educação em curso é outra das reivindicações dos professores, que defendem uma democratização da gestão das escolas e a criação de condições para que a educação «seja efectivamente inclusiva».
Esta terça-feira, representantes da Fenprof estiveram concentrados ao longo de oito horas junto ao Ministério da Educação para tentar agendar uma reunião negocial com vista a debater os problemas do sector, mas não foram recebidos.
A par da greve da próxima semana, a estrutura sindical adianta que estão a ser debatidas outras acções e formas de luta, devendo o anúncio acontecer numa conferência de imprensa esta sexta-feira, primeiro dia da reunião do Conselho Nacional da Fenprof.
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