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Cultura e debates no congresso do MDM para afirmar a luta pelos direitos

Centenas de activistas reúnem-se este sábado no XI Congresso do MDM, no Fórum Lisboa, onde serão apresentadas exposições, como a das «Mulheres Saramaguianas», numa associação às homenagens a Saramago.

«A força das mulheres em movimento por direitos, igualdade, justiça e paz» é o lema da reunião magna que o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) vem preparando há largos meses e na qual participam centenas de mulheres de todo o País para discutir muitos dos problemas que enfrentam no seu dia-a-dia. Mas também, revela a organização num comunicado, «os caminhos para a superação de muitos deles», através da intervenção das mulheres na defesa dos seus direitos.

A par dos debates, o congresso, que se realiza amanhã, a partir das 9h30, conta com um «"espaço de encontros", montra do trabalho do movimento nos últimos anos», e com exposições, como a da ceramista cabo-verdiana Jacira da Conceição e a dedicada às «Mulheres Saramaguianas», que integra o programa oficial das comemorações dos 100 anos do Nobel da Literatura, preenchida por uma edição de serigrafias e gravuras inéditas de Joana Vilaverde e Graça Morais, acompanhados por textos inéditos também das autoras Ana Margarida de Carvalho e Ana Luísa Amaral. 

No XI congresso do MDM, aberto à população, serão igualmente evocados os 50 anos das Novas Cartas Portuguesas, numa homenagem a Maria Velho da Costa, Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno.

«A dimensão da reflexão e debate de ideias sobre a problemática feminina tem no MDM expressão editorial», expressa no congresso através do lançamento dos Cadernos sobre a multiplicidade contra as mulheres e do livro Quarta parede – vivências das mulheres das artes do espectáculo. No plano musical, o programa do congresso do MDM é composto pelas Batucadeiras de Figueira Muita (Tarrafal, Cabo Verde), Sofia Lisboa e dança cigana, pela professora Vânia Carvalho.

A iniciativa conta com a presença de convidadas estrangeiras, nomeadamente de Sultana Khaya – activista saharaui dos direitos humanos, que estará também em representação da União Nacional de Mulheres Saharauis.

Fundado em 1968, o MDM tem como objectivo a luta pela emancipação das mulheres, pela paz e pela dignidade humana, «indissociável da luta pela construção de uma sociedade de igualdade, democracia, justiça social e desenvolvimento». 

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