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Mulheres agricultoras exigem baixa dos preços e o direito a produzir

A Associação das Mulheres Agricultoras e Rurais Portuguesas admite que a situação das pequenas e médias explorações agrícolas pode agravar-se e apela à paz no Leste europeu e em todas as zonas de conflito.

Créditos / Vida Rural

A organização filiada na Confederação Nacional da Agricultura (CNA) realça num comunicado que as dificuldades que se vivem no sector precisam de respostas urgentes por parte do Governo, nomeadamente no combate à especulação e à escalada dos preços dos factores de produção. Mas também no escoamento da produção agrícola e florestal a preços justos, com a concretização plena do Estatuto da Agricultura Familiar e respectiva valorização do papel das mulheres agricultoras.

«O ano de 2022 começou como nos anunciava o fim de 2021: com uma brutal escalada de preços dos factores de produção (combustíveis, electricidade, rações, sementes, adubos, fitofármacos), sem o devido acompanhamento dos preços pagos na produção», denuncia a Associação das Mulheres Agricultoras e Rurais Portuguesas (AMARP), através de comunicado.

A agravar a falta de liquidez surgem as alterações climáticas, com a escassez de água a desencadear maiores consumos. «Na pecuária, as produtoras começam a desfazer-se dos animais (inclusive dos animais reprodutores) para diminuir o efectivo e, assim, os custos com a alimentação», refere, acrescentando que, na produção vegetal, as culturas permanentes «podem estar bastante comprometidas, tanto na quantidade de produção, na qualidade (ex. calibre), como na vitalidade» das mesmas. 

A Associação, que este sábado participa na manifestação que o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) promove em Lisboa, no âmbito do Dia Internacional da Mulher, afirma que o conflito no Leste europeu é uma ameaça a já difícil situação do sector agrícola, bem como à nossa soberania alimentar. Apoiada em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), revela que o grau de auto-aprovisionamento de milho é de 23,7%, sendo a Ucrânia o nosso maior fornecedor desta cultura (cerca de 41%). 

«Não somos alheias ao terror da guerra e dos conflitos entre os povos, onde quem mais sofre são invariavelmente os mais frágeis, em especial as mulheres, as crianças e todos os camponeses que vêem os seus campos destruídos», lê-se na nota. 

Ainda sobre o 8 de Março, realça que «é um dia histórico e símbolo da luta emancipadora», celebrado «com um profundo sentimento de solidariedade com todas as mulheres que lutam contra as consequências da pandemia nas suas vidas, contra as desigualdades, discriminações e violências, pela igualdade, pelo progresso e pela paz».

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