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Greve dos trabalhadores da TST com adesão de 95%

Pelo quarto mês consecutivo, os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo (TST) estão a cumprir uma greve de 48 horas, em protesto contra os baixos salários e a elevada carga horária.

Trabalhadores na garagem da TST, 11 de Junho de 2019
Trabalhadores na garagem da TST, 11 de Junho de 2019Créditos / União de Sindicatos de Setúbal

Em nota de imprensa, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/CGTP-IN) afirma que a greve está a registar uma adesão de 95%, em linha com os protestos anteriores, o que obrigou hoje à supressão de carreiras em toda a península de Setúbal e em Lisboa.

Os trabalhadores da TST, detida pela multinacional alemã Arriva, estão pelo quarto mês consecutivo a cumprir dois dias de greve, em protesto contra o facto de terem os salários mais baixos entre as empresas do sector na região, apesar de laborarem mais de dez horas, afirmando que estão «cansados» da postura da empresa.

Entre as reivindicações, os trabalhadores dos TST exigem 750 euros de tabela salarial, 15 euros de diuturnidades e oito euros de subsídio de refeição, assim como a integração do agente único na tabela, a eliminação das pausas técnicas e a integração das folgas rotativas para todos, sem prejuízo das folgas fixas.

Segundo o STRUP, na última reunião realizada a 4 de Junho, o novo administrador do grupo Arriva reconheceu que «os trabalhadores estão a ganhar pouco» e que o acordo de empresa tem de «ser cumprido». Todavia, os trabalhadores afirmam ser necessário que da «boa vontade se passem aos actos», evitando assim os transtornos causados por forçarem o recurso à greve.

De momento, os trabalhadores da TST estão reunidos em plenário dentro das instalações da empresa, com vista a discutir uma nova proposta da administração. Sem revelar valores, o sindicato admite que «há possibilidade da greve ser levantada».

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