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Taxas aeroportuárias voltam a aumentar

A Vinci prepara mais um aumento das taxas aeroportuárias, de 17,94% em Lisboa e 8% no resto do País, depois do aumento 7,9% verificado já este ano. Desde a privatização, os aumentos já superam os 50%.

Passageiros no terminal 1 do Aeroporto Humberto Delgado, durante o primeiro de três dias de greve dos trabalhadores da Portway contra os consecutivos incumprimentos da contratação colectiva por parte do grupo Vinci. Lisboa, 26 de Augusto de 2022, que acusam de má-fé negocial. Lisboa, 26 de Augusto de 2022 
CréditosMiguel A. Lopes / LUSA

Parece que os 334 milhões de euros de lucro em 2022, não satisfazem os accionistas da multinacional Vinci, a quem o governo de Passos Coelho ofereceu a ANA. Nesse sentido, acabam de propor um novo aumento de taxas aeroportuárias, o que implicará um aumento de custos de 2,42 euros por passageiro no Aeroporto de Lisboa. Mas haverá aumentos em todos os aeroportos nacionais, por norma cerca de 1 euro (8%).

O aumento de taxas na capital verifica-se ao mesmo tempo que a qualidade da operação no aeroporto se vem degradando a níveis quase inimagináveis, devido à decisão da Vinci, aceite pelos sucessivos governos, de não avançar para a construção de um novo Aeroporto.

Apesar deste aumento sistemático dos preços, a empresa continua a recusar aos seus trabalhadores um aumento salarial que permita responder ao aumento do custo de vida que se continua a verificar, nomeadamente em relação aos bens alimentares, combustíveis e habitação. Confirmando, mais uma vez, que a privatização da ANA foi um desastre para quase todos, excepto para quem comprou.

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