Parece que os 334 milhões de euros de lucro em 2022, não satisfazem os accionistas da multinacional Vinci, a quem o governo de Passos Coelho ofereceu a ANA. Nesse sentido, acabam de propor um novo aumento de taxas aeroportuárias, o que implicará um aumento de custos de 2,42 euros por passageiro no Aeroporto de Lisboa. Mas haverá aumentos em todos os aeroportos nacionais, por norma cerca de 1 euro (8%).
O aumento de taxas na capital verifica-se ao mesmo tempo que a qualidade da operação no aeroporto se vem degradando a níveis quase inimagináveis, devido à decisão da Vinci, aceite pelos sucessivos governos, de não avançar para a construção de um novo Aeroporto.
Apesar deste aumento sistemático dos preços, a empresa continua a recusar aos seus trabalhadores um aumento salarial que permita responder ao aumento do custo de vida que se continua a verificar, nomeadamente em relação aos bens alimentares, combustíveis e habitação. Confirmando, mais uma vez, que a privatização da ANA foi um desastre para quase todos, excepto para quem comprou.
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