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|os mesmos de sempre a pagar

Protesto nacional a 3 de Junho contra «brutal aumento» do custo de vida

O movimento «Os Mesmos de Sempre a Pagar, Contra o Aumento de Vida» anuncia uma acção nacional de protesto, no primeiro sábado de Junho, com o lema «o Custo de Vida Aumenta e o Povo não Aguenta». 

Protesto do movimento «Os mesmos de sempre a pagar», na Praça do Rossio, em Lisboa. A estrutura voltou a sair à rua este sábado, em vários pontos do País, a fim de mobilizar e sensibilizar a população contra o rumo de empobrecimento, fruto do aumento do custo de vida e da desvalorização dos salários, pensões e reformas. Lisboa, 24 de Setembro de 2022
Protesto do movimento «Os mesmos de sempre a pagar», na Praça do Rossio, em Lisboa. A estrutura voltou a sair à rua este sábado, em vários pontos do País, a fim de mobilizar e sensibilizar a população contra o rumo de empobrecimento, fruto do aumento do custo de vida e da desvalorização dos salários, pensões e reformas. Lisboa, 24 de Setembro de 2022Créditos / Os mesmos de sempre a pagar

«Face à degradação da situação nacional, ao brutal aumento do custo da alimentação, da habitação e de todo o custo de vida», Os Mesmos de Sempre a Pagar apelam a todos os que sofrem com «esta dura realidade» que saiam à rua para exigir uma alteração da política que tem vindo a ser desenvolvida. O apelo é deixado num comunicado, divulgado às redacções, onde o movimento faz saber que estão já em andamento acções de protesto em Lisboa, Setúbal, Coimbra, Aveiro, Braga e Porto, e que outros núcleos nos distritos estão a programar as suas acções. 

O movimento dá ainda a conhecer um manifesto, que será colocado a circular a fim de recolher assinaturas, e no qual se sintetiza a realidade que muitos portugueses vivem: «sobra cada vez mais mês para tão pouco salário». Mas onde se denuncia também a falta de vontade do Governo para contrariar esta realidade, de que faz parte a acumulação de lucros extraordinários por parte de grandes grupos económicos e financeiros. 

«Baixaram os impostos nos combustíveis e quem ganhou foram as petrolíferas. O IVA zero como já se sabia, significa zero efeito nos preços. A grande distribuição continua a acumular lucros fabulosos à custa de quem vive do seu trabalho ou da sua reforma», refere-se no documento.

Os promotores da iniciativa reclamam medidas como a fixação e o controlo de preços e o estabelecimento de margens máximas, «porque descer o IVA sem controlar os preços só serve para encher os bolsos da especulação». Mas que, sobretudo, se proceda ao aumento geral de salários e pensões de modo a compensar o poder de compra perdido.

«Subir de forma generalizada os salários e as pensões porque é com eles que as pessoas pagam as contas e não com ajudas pontuais», lê-se no manifesto, onde se identifica também a necessidade de travar a subida dos juros dos empréstimos para habitação e a especulação em torno do seu preço e das rendas, e de aumentar a oferta pública de habitação a preços acessíveis. «Para tal, a Caixa Geral de Depósitos tem um papel fundamental, enquanto banco público, reduzindo o seu spread para os 0,25% de forma a compensar o aumento da taxa Euribor», lê-se no manifesto.

A redução do IVA na electricidade, o controlo de preços nos combustíveis e na energia e a taxação dos lucros extraordinários dos grandes grupos económicos são outras reivindicações d'Os Mesmos de Sempre a Pagar, que nos últimos meses vêm desenvolvendo acções a nível nacional contra o aumento do custo de vida. 

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