«A situação a que se chegou exige uma forte resposta na defesa de uma política que respeite os profissionais, que recupere e valorize o SNS, única garantia para assegurar o direito à saúde consagrado na Constituição da República Portuguesa e condição essencial ao bem-estar da população e ao desenvolvimento do país», afirma, em comunicado, a CGTP-IN.
Com o apoio de dezenas de associações, sindicatos e outras entidades, esta marcha tem como objectivo principal reafirmar a urgência de defender e fortalecer o Serviço Nacional de Saúde (SNS). A importância deste serviço público tem sido evidenciada ao longo dos tempos, e é essencial garantir a sua sustentabilidade e qualidade, afirmam os subscritores.
A Marcha terá início em três locais distintos: em Lisboa, com início no Campo Pequeno, às 15h; no Porto, em frente ao Hospital de São João também às 15h; e em Coimbra, no Centro de Saúde Fernão Magalhães, às 11h. Estes pontos de partida foram estrategicamente seleccionados para permitir a participação da população de diferentes regiões do país.
A Secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, e o Coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, estarão presentes na marcha em Lisboa. A iniciativa é dinamizada por uma Comissão Promotora que é composta pela CGTP-IN, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) , o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN) e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS).
A marcha afirma-se enquanto oportunidade para demonstrar o apoio e a união em torno da defesa SNS, bem como momento priveligiado para exigir acções concretas dos responsáveis políticos para garantir um sistema de saúde robusto e acessível a todos os cidadãos.
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