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Greve dos revisores e trabalhadores de bilheteiras suprime comboios

Começaram a sentir-se no domingo e prolongar-se-ão até terça-feira os efeitos da greve marcada para o primeiro dia de Outubro pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).

Créditos EPA/MARIO CRUZ / LUSA

A greve dos trabalhadores de bilheteiras e revisores convocada para amanhã, segunda-feira, dia 1 de Outubro, principiou a fazer sentir os seus efeitos já neste domingo.

Segundo afirmou à Agência Lusa uma fonte da CP – Comboios de Portugal, este domingo, entre as 00h e as 18h foram suprimidas 61 dos 583 programados, incluindo dois Alfa, oito Intercidades, 13 regionais e 15 comboios das áreas urbanas de Lisboa e Porto.

Registe-se que esta lista poderia ser bastante maior não fora a determinação de serviço mínimo definido pelo Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social (CES) para os Alfa Pendular e Intercidades, Regionais, InterRegionais e Comboios Urbanos de Coimbra, Comboios Urbanos de Lisboa e Comboios Urbanos do Porto.

Os efeitos da paralisação vão continuar a fazer-se sentir até à próxima terça-feira, dia 2 de Outubro.

Os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP vão estar em greve, por 24 horas, na segunda-feira, contra a ausência de contratação de trabalhadores, contra a falta de comboios e pela negociação para o contrato colectivo de trabalho.

A greve foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) que, entre outras críticas, aponta ao Ministério das Finanças o bloqueamento de «acordos entre o Ministério do Planeamento, a CP e o SFRCI», deixando por contratar «88 trabalhadores para o comercial da CP (Revisores, trabalhadores para as bilheteiras)».

CP: actual Governo do PS não inverteu o rumo

Sucessivos governos do PS (Sócrates) e do PSD/CDS-PP (Passos Coelho/Paulo Portas) impuseram à CP um estrangulamento financeiro que, segundo a própria empresa, desde 2014 que não lhe permite «assegurar os seus investimentos». A empresa perdeu mais de 100 milhões em indemnizações compensatórias nos últimos quatro anos.

Nos últimos dois anos e meio, as promessas do Governo de investimento na ferrovia têm tido parcos reflexos nas contas da CP. A empresa tem registado níveis de investimento próximos do verificados nos anos anteriores – sempre abaixo dos 20 milhões de euros anuais – e mesmo muito abaixo do prometido pela tutela na discussão dos orçamentos do Estado.

O serviço público prestado pela CP tem-se vindo a degradar-se continuamente.

Em Agosto passado os deputados do PCP apresentaram um requerimento para a audição das comissões de trabalhadores (CT) da CP, da EMEF, da Infraestruturas de Portugal e da Medway pela Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.

Para as estruturas representativas dos trabalhadores, a solução para que a CP possa cumprir na íntegra o seu papel fundamental de serviço público terá, necessáriamente, de passar pela contratação de trabalhadores para todas as estruturas do sector (das empresas ao regulador), a aquisição de novo material circulante e a concretização dos investimentos necessários na ferrovia e identificados no documento.

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