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Expectativas quanto ao antigo Hospital Militar de Belém

Considerando aquilo que foi a especialização em doenças infecto-contagiosas do antigo hospital militar, a sua recuperação poderia representar mais um contributo no combate ao COVID-19.

O antigo Hospital Militar de Belém. Foto de Arquivo
O antigo Hospital Militar de Belém. Foto de ArquivoCréditos / Saúde Online

Na sequência das afirmações do primeiro-ministro sobre a abertura do antigo Hospital Militar de Belém, embora sem especificar as condições e os objectivos, criaram-se expectativas, nos meios civis e militares, sobre a possibilidade da reactivação, no todo ou em parte, deste antigo hospital.

Aliás, considerando aquilo que foi a especialização em doenças infecto-contagiosas do antigo hospital militar, a recuperação na senda da sua vocação, poderia representar mais um contributo no combate ao COVID-19, nesta fase ou subsequentemente, se a situação o exigir.

O edifício deste antigo hospital, com 7 pisos, data de 1972 e conta desde 1990 com 3 pisos onde estão instaladas as chamadas zonas de pressão negativa, que entraram em funcionamento há cerca de 20 anos e estão inactivas há 10. Segundo informações que correm no meio militar, após recente verificação ter-se-á constatado que estas zonas de pressão negativa estarão em condições de poder funcionar.

Entretanto, correm notícias dando conta que a abertura deste antigo hospital poderá ter como destino o apoio a cuidados continuados, num quadro que eventualmente pode envolver a Câmara Municipal de Lisboa e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A ser assim, não haverá lugar à recuperação do Hospital Militar de Belém.

Por sua vez, o Hospital da Cruz Vermelha vai ter obras de adaptação e beneficiação com o objectivo de poder receber doentes com COVID-19.
 

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