Em comunicado divulgado esta quinta-feira, a CGTP-IN sublinha a premência da retoma generalizada do ensino presencial nas escolas públicas.
«Em Março passado foi necessário optar pelo ensino à distância, mas é sabido que essa foi uma solução de emergência», afirma a Intersindical, lembrando que este modelo «agravou desigualdades», «prejudicou aprendizagens» e «contribuiu para desestabilizar a vida de inúmeros trabalhadores e suas famílias».
A «preocupação» da retoma que agora tem lugar prende-se com as condições em que está a acontecer, uma vez que o Governo «não fez o que devia», porque isso implicaria a mobilização de verbas para o efeito.
Para a CGTP-IN, não estão a ser adoptadas medidas suficientes quanto ao necessário reforço de trabalhadores docentes e não docentes nas escolas. Assim, foi contornada a redução da dimensão das turmas, medida que seria fundamental para aplicar as normas de distanciamento físico que as próprias autoridades de saúde determinam para fora das escolas.
A central sindical lembra ainda que não estão previstos programas de testagem nas comunidades escolares, tendo sido deixado à aleatoriedade de decisões municipais, e que subsistem impedimentos a adaptações de horários de funcionamento que contribuiriam para minimizar riscos.