Trata-se de uma decisão que, revelam as confederações agrícolas, através de comunicado, «não foi precedida de qualquer explicação ou processo de diálogo», e é considerada «uma inversão completa do que deveria ser uma política pública coerente de reforço da presença e das funções do Estado nos seus órgãos técnicos especializados e descentralizados como são as direcções regionais de agricultura (DRA).
Nesse sentido, reivindicam que o Governo revogue «de imediato e de forma inequívoca» a decisão de extinguir e transferir as competências das DRA para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
Recorde-se que a CNA já tinha reagido a esta situação, considerando que o fim das direcções regionais de agricultura e a sua transferência para outro ministério irá deixar as suas valências pelo caminho, e sublinhando que esta medida «poderá ser benéfica para as contas públicas, mas certamente será prejudicial para a agricultura familiar e as populações que dela dependem, principalmente as do mundo rural».
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