A iniciativa, agendada para as 19h30, é promovida pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) de Aveiro, pelo reforço dos profissionais de saúde e do acesso a consultas.
Esta é uma reivindicação partilhada por utentes de outras localidades do distrito de Aveiro, e de vários pontos do país. Esta terça-feira, utentes da Unidade de Saúde de Mourisca do Vouga marcaram presença numa iniciativa para exigir melhores condições de saúde.
Os centros de saúde de Alhandra e Forte da Casa estão sem médicos de família. Utentes obrigados a deslocar-se a Póvoa de Santa Iria ou Vila Franca de Xira. A falta de médicos neste município da Grande Lisboa não é nova, são 30 mil pessoas que não têm acesso a um médico de família, tendo vindo a ser denunciada pela Associação de Utentes da Saúde de Vila Franca de Xira (AUSVFX).Notícia divulgada ontem pel'O Mirante revela que o Centro de Saúde de Alhandra ficou sem médico de família em 29 de Dezembro. Segundo a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, citada pelo regional, a unidade de saúde de Alhandra vai manter «alguns serviços». Entretanto, também a Unidade de Saúde Familiar do Forte da Casa ficou sem médicos, estando previstas apenas consultas de saúde materna e infantil e serviços de enfermagem. Sem resposta nestas unidades, os utentes são obrigados a recorrer ao Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria ou às urgências do Hospital de Vila Franca de Xira. O jornal adianta que a ARS de Lisboa e Vale do Tejo já se reuniu com o presidente da União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz, que alega tudo fazer para que a decisão seja revertida. A Junta de Freguesia de Alhandra é, no entanto, acusada pelo PCP de «simular surpresa» sobre a falta de médicos. Os comunistas denunciam num comunicado que, na assembleia de freguesia, «não só desvalorizaram as preocupações demonstradas pelos eleitos da CDU, como chumbaram uma moção que instava o órgão a uma tomada de posição relativamente a esse problema». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Local|
Freguesias de Vila Franca de Xira começam ano sem médicos
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Segundo denunciou então o MUSP, esta extensão de saúde, «que em tempos teve três médicos de família, actualmente conta com apenas um médico e em regime não permanente, obrigando assim ao encerramento intermitente desta unidade, com todos os constrangimentos que isso acarreta».
Hoje, associado à jornada de luta nacional da CGTP-IN, o MUSP promove um cordão humano, às 15h, do Hospital Infante D. Pedro à Praça Melo Freitas, em Aveiro.
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