«O novo centro de saúde vai prestar cuidados de saúde primários, consultas de Nutrição, Psicologia, Saúde Oral e Terapia da Fala, além de cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e comunitário, educação para a saúde, entre outros», anunciou a Câmara Municipal de Lisboa (CML), em Janeiro de 2023, a poucos dias da inauguração pública desta unidade de saúde.
De boas intenções está o inferno cheio. A verdade verdadeira é que o centro de saúde precisa urgentemente dos enfermeiros e médicos de família em falta, «assim como de outros profissionais de saúde e de meios complementares de diagnóstico que assegurem a todos os utentes o seu efectivo acesso à saúde», afirma a Comissão de Utentes de Saúde de Marvila (CUSM), no documento que assinala a sua constituição.
Só nesta unidade de saúde, continuam a existir 13 078 pessoas sem acesso a médico de família. Não por acaso, o abaixo-assinado que está a ser dinamizado pela CUSM conta já com a subscrição de mais de 600 moradores de Marvila.
Para além da contratação de mais profissionais de saúde e a aquisição do equipamento médico necessários, os utentes de Marvila exigem o direito a esperar pelas consultas dentro da sala de espera (por enquanto são forçados a esperar pela abertura, às 8h, na rua, desde as 6h da manhã) e a melhoria das condições de acesso para pessoas com mobilidade reduzida.
A Assembleia de Freguesia de Marvila aprovou, por unanimidade, uma moção do PCP que destava todas estas exigências.
O abaixo-assinado pode ser subscrito em vários pontos no comércio local de Marvila, assim como às segundas, quartas e sextas de manhã, pelas 7h30, junto à entrada do centro de saúde. A CUSM vai realizar uma nova vigília no dia 3 de Abril, momento em que será entregue novo conjunto de assinaturas.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui