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Utentes do Bombarral lançam petição pelo acesso à saúde

A Comissão de Utentes do Centro de Saúde do Bombarral exige a colocação de profissionais de saúde em número suficiente e condições de trabalho, bem como a reabertura do serviço de atendimento permanente. 

Créditos / Comissão de Utentes do Centro de Saúde do Bombarral

A cada dia que passa, as condições do Centro de Saúde do Bombarral (Leiria) «pioram» e a população do concelho «vê-se limitada e muitas vezes privada do acesso aos cuidados de saúde primários», denuncia a Comissão de Utentes, que no passado sábado realizou uma concentração frente àquela unidade de saúde, onde foi lançada uma petição.

O objectivo é levar as reivindicações à Assembleia da República e exigir soluções urgentes para que seja cumprido o direito constitucional do acesso à saúde. Até porque, revela a Comissão num comunicado, o Centro de Saúde do Bombarral «não dá resposta» à população do concelho. «Neste momento, existem cerca de dois médicos afectos ao Centro de Saúde, que não podem dar resposta aos mais de 12000 utentes do concelho», lê-se na nota.

A estrutura denuncia a falta de incentivos para que os profissionais de saúde se fixem no concelho, bem como a falta de condições «para realizar um trabalho com qualidade». A excessiva carga horária, equipas com poucos profissionais e a falta de «materiais e meios» são algumas das dificuldades com que os profissionais se confrontam e que ameaçam as necessidades dos utentes, que viram a marcação de consultas reduzida ao serviço telefónico, salvo no caso de situações agudas.  

Já a tentativa de colmatar a falta de profissionais com médicos tarefeiros e a recibos verdes é vista pela Comissão de Utentes como uma «fraude». «Não resolve o problema de fundo e cria uma enorme instabilidade e rotatividade nos profissionais e nos utentes», além de ser paga, muitas vezes, «a preço de ouro, o que é mais uma falta de respeito para com os outros profissionais que fazem parte do quadro».

A Comissão sublinha que esta situação «perverte» o objectivo dos cuidados de saúde primários e destrói o papel do médico de família, mas não se rende ao retrocesso e destruição a que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem sido votado

«Não nos conformamos com esta situação, e exigimos que seja rapidamente revertida e solucionada», alertam os utentes, que reclamam a colocação de médicos, enfermeiros e funcionários em número suficiente e a reabertura do serviço de atendimento permanente, dotado dos respectivos meios de diagnóstico.

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