O objectivo deste Cordão Humano pelo Ambiente, revela a autarquia num comunicado, é alertar para a remoção «urgente e total» dos resíduos de São Pedro da Cova, denunciando que, apesar de o primeiro-ministro ter afirmado que a remoção dos resíduos perigosos era uma prioridade para o Governo, continua a ser adiada.
O Agrupamento de Escolas de São Pedro da Cova, a Escola Secundária de São Pedro da Cova e a Escola Profissional de Gondomar juntam-se a esta luta na próxima sexta-feira, a partir das 10h.
A Junta de Freguesia lembra que, juntamente com a população, tem travado uma «luta incansável» pela remoção da totalidade dos resíduos perigosos, considerada «determinante» para que os mesmos fossem parcialmente retirados entre 2014 e 2015.
Após essa «primeira» fase, um novo estudo quantificou a existência de mais 125 mil toneladas de resíduos perigosos em São Pedro da Cova. Foi feito novo concurso e alocado mais 12 milhões de euros para completar a remoção. O Governo anunciou que em 2018 terminaria a segunda fase de remoção, que não chegou a arrancar.
Recorde-se que, em Junho deste ano, a Junta de Freguesia enviou a António Costa 10 000 postais assinados pela população, que há 20 anos é obrigada a conviver com um crime ambiental.
A Junta de Freguesia, que exige igualmente a requalificação da área afectada, critica ainda o facto de o Governo não ter declarado superior interesse público, de forma a pôr fim a este grave problema ambiental e de saúde pública que, apesar de afectar sobremodo a população de São Pedro da Cova, pode trazer consequências para toda a região.
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