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|ferrovia

Obras na Linha do Oeste paradas há 10 meses

Vai para dez meses que as obras de modernização e electrificação da linha, entre Meleças e Torres Vedras, estão paradas. Utentes criticam Governo e alertam que prazo de concretização pode estar ameaçado. 

Utentes denunciam que situação na Linha do Oeste «fere os mais elementares direitos ao transporte colectivo»
Créditos / CC-BY-SA-2.0

De acordo com o programa Ferrovia 2020, a modernização da Linha do Oeste, de Meleças às Caldas da Rainha, deveria ter decorrido entre Dezembro de 2017 e Junho de 2020, contudo, no troço entre Meleças e Torres Vedras, as obras só se iniciaram em Novembro de 2020, ou seja, cinco meses depois do prazo dado para a conclusão de toda a obra.

Face a este cenário, a Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste (CPDLO), que em Outubro promoveu um protesto para reivindicar a retoma da empreitada, constata que o prazo para conclusão do projecto de reabilitação deste eixo ferroviário, previsto para 31 de Dezembro deste ano, fica cada vez mais comprometido e aponta críticas ao Governo e à IP. 

«A Infraestruturas de Portugal [IP] e o Governo têm sido manifestamente incapazes de cumprir o que planificam, tendo mesmo a IP chegado a informar publicamente do retomar das obras "no início de Novembro de 2022", no troço entre Meleças e Torres Vedras, o que facilmente se pode constatar que não correspondia à verdade», denuncia a CPDLO num comunicado à imprensa. 

A estrutura salienta que, apesar de estarem «em bom ritmo» as obras entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, a ausência de obras a Sul de Torres Vedras compromete a conclusão integral da obra. Por outro lado, acrescenta, «continua sem ver a luz do dia, a apresentação do plano de modernização e electrificação do troço Caldas da Rainha – Louriçal, da Linha do Oeste, cuja temporalidade de execução, segundo o PNI [Programa Nacional de Investimentos] 2030, deveria ir de 2021 a 2025, o que contraria o que está contido no mesmo Plano quanto às "fases de um empreendimento ferroviário"».

«Naquele documento, entre estudos e obra, decorrem mais ou menos 7 anos», refere a Comissão, frisando que o arranque da segunda fase de modernização e electrificação da Linha do Oeste «é imperioso para dar coerência na circulação de comboios neste eixo ferroviário, quer no sentido de Coimbra, quer no da Figueira da Foz», a que se associa o processo de ligação com a futura linha de alta velocidade, em Leiria.

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