A Infraestruturas de Portugal tem vindo, segundo a Comissão, a reduzir o efectivo de trabalhadores nas estações ao longo da Linha do Oeste, a pretexto da futura automatização da sinalização e das agulhas, com consequências para a segurança de pessoas e equipamentos.
Entretanto, os atrasos acumulam-se nos diferentes comboios, enquanto a «desertificação humana das estações, para além dos problemas de falta de segurança para o património e utentes, acarreta outros problemas relacionados com a ausência de quem possa dar resposta às informações solicitadas sobre os horários, atrasos, destinos e ocorrências na circulação».
A Comissão para a Defesa da linha do Oeste considera ainda em comunicado que a modernização da Linha do Oeste não deve significar «desertificação e abandono das estações e apeadeiros e muito menos funcionamento sem trabalhadores». Por outro lado, sublinha que a crescente degradação do material circulante justifica o reforço da guarnição de diversas estações ao longo da Linha, garantindo que no período de circulação de comboios aquelas tenham trabalhadores a assegurar o seu funcionamento, dado que a automatização da sinalização e agulhas «só deverá estar em funcionamento lá para 2027, tendo em conta os atrasos registados na sua implantação».
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