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|Câmara Municipal de Setúbal

Escolas transferidas para Setúbal exigem investimento de 36 milhões

As sete escolas entregues ao Município de Setúbal, no âmbito do processo de transferência de competências do Estado, têm necessidades de requalificação, construção e investimento de 36 milhões de euros.

Paços do Concelho de Setúbal 
Paços do Concelho de Setúbal Créditos / Câmara Municipal de Setúbal

A Câmara Municipal de Setúbal (CMS), no âmbito do processo de transferência de competências do Estado para as autarquias, assumiu, em Abril de 2022, a responsabilidade por um total de sete escolas do concelho: quatro dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, duas secundárias e uma do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico e secundária.

Uma avaliação técnica realizada por uma equipa multidisciplinar da Câmara Municipal às sete escolas evidenciou a necessidade de «obras profundas e estruturais no edificado e logradouros, bem como a substituição do mobiliário escolar», alerta a CMS, em comunicado.

Quatro destas instituições são consideradas de intervenção prioritária: a Escola Secundária de Bocage e as escolas básicas de Aranguez, Barbosa du Bocage e de Azeitão. A Escola Básica de Azeitão e a Escola Secundária Dom Manuel Martins não possuem qualquer equipamento desportivo coberto para a realização de aulas de Educação Física.

No total, a autarquia de Setúbal ficou com um encargo de 36 milhões, 416 mil e 600 euros. Destes, 25 milhões, 666 mil e 600 euros são referentes a obras estruturais, oito milhões à construção de dois pavilhões, um milhão e 400 mil à aquisição de mobiliário e um milhão e 150 mil à compra de material, «não estando neste caso incluídos os equipamentos referentes ao Plano Tecnológico, como computadores, quadros interactivos e videoprojectores».

Limitações do processo transferência de competências não se ficam pelo edificado

Na reunião do Conselho Municipal de Educação, a CMS apontou que, no que diz respeito ao pessoal não docente, a transferência de competências implicou a passagem de 96 assistentes técnicos e 436 assistentes operacionais para os quadros do município. O Ministério da Saúde não vai assumir «as despesas relativas a seguro de acidentes de trabalho, medicina de trabalho e formação profissional» destas centenas de trabalhadores.

Outros serviços externos, essenciais para o normal funcionamento das escolas, não foram contemplados na transferência de competências, «como a manutenção de elevadores, extintores, equipamentos de ar condicionado, caldeiras, equipamentos de cozinha e desportivos, espaços verdes e sistemas de segurança, o fornecimento e manutenção de software e o serviço de reprografia».

A autarquia de Setúbal solicitou às direções destas escolas o envio de toda a «informação sobre as necessidades de manutenção a efectuar durante a interrupção lectiva». Ficou agendada, para 18 de Julho, uma reunião entre a Carris Metropolitana e os agrupamentos e escolas não agrupadas, para discutir o serviço de transporte escolar no concelho, informa o comunicado.

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