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|cortes orçamentais

CDU lança alerta para o total «desinvestimento» do PS em Loures

O PS, que no ano passado «estava tão preocupado com as despesas com pessoal», aumentou, mal pôde, o número de cargos dirigentes para 111, uma despesa adicional de um milhão de euros, refere a CDU.

Créditos / Idealista

O retrato traçado pelos eleitos da CDU em Loures, em comunicado enviado pelo seu gabinete de imprensa, não augura nada de bom para os próximos três anos e meio de gestão autárquica do PS (alinhado com o PSD e o Chega nos órgãos municipais). A coligação dos comunistas e ecologistas denota a inexistência de um «projecto sério de desenvolvimento para o concelho de Loures».

Os mais de 190 milhões de euros do orçamento em vigor (o maior de sempre, aprovado pelo PS e PSD) abandonam, afirmam, sem explicação, «diversas obras de recuperação do espaço público, como, por exemplo, a reabilitação na Quinta do Mocho ou do parque da Quinta da Areeira, em Camarate», que já estavam planeadas no mandato da CDU.

Há também relevantes projectos, e de relevância crucial para as populações, que acabam por não ter qualquer expressão orçamental, «como é o caso da extensão dos eléctricos rápidos à zona oriental», ou outros, cuja eventual concretização não é clara.  Exemplo disto é a saída de Sacavém para a Segunda Circular. Já a saída da A1, em São João da Talha, «que estava já devidamente acertada pelo executivo CDU com a Administração Central», é outra das intervenções que poderá não vir a ser concretizada neste mandato, contra todas as expectativas do ano passado.

Em seis meses apenas, lamenta a CDU, «voltou uma forma de gestão do município assente em hábitos que nos recordam os tempos de má memória» da anterior gestão do PS, entre 2001 e 2013. Durante os 12 anos de mandato do PS, a autarquia acumulou dívidas de 64,7 milhões de euros, obrigando o executivo comunista liderado por Bernardino Soares a gerir o seu equilíbrio orçamental.

Os cortes estendem-se às áreas da Cultura, da Educação, Habitação e no moviemento associativo, com sucessivos cortes e o abandono de várias obras e intervenções planeadas. Na Acção Social, por exemplo, «a maioria que governa a Câmara Municipal adoptou cortes, no apoio às IPSS e população em geral, que ascendem já a 400 mil euros», seguindo as pisadas do Governo PS.

Sobreviver na sombra da gestão passada

A CDU não tem dúvidas de que a Câmara Municipal presidida pelo PS vai tentar camuflar a inexistência de um projecto e acção para o concelho, apresentando obras «iniciadas pela CDU no anterior mandato e que nos próximos meses serão inauguradas».

Entre estas, o comunicado destaca «o Caneiro de Sacavém; a rotunda de A-das-Lebres; as escolas, profundamente remodeladas, em Unhos, Sacavém e Santo António dos Cavaleiros; o passeio da frente ribeirinha, que unirá Santa Iria de Azóia a Sacavém; a construção do centro de saúde de Santa Iria de Azóia e do centro de saúde do Catujal; a renovação da totalidade das condutas de água da freguesia de Santo António dos Cavaleiros e as novas carreiras rodoviárias que iniciarão a circulação a partir do próximo mês de Julho».

O PS, «com o apoio do PSD e do Chega», e como fica demonstrado pelo milhão destinado a acomodar mais figuras do PS na estrutura da Câmara Municipal de Loures, «centra a sua gestão na resolução dos seus problemas internos e não na resolução dos problemas do concelho». Os eleitos da CDU temem a repetição da desastrosa gestão autárquica que findou em 2013.

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