Numa carta enviada aos trabalhadores, o presidente executivo (CEO) e presidente da filial espanhola da Vodafone, António Coimbra, considera que o processo de despedimento de 24% dos seus trabalhadores «é uma medida difícil mas necessária», que procura contrariar a «negativa» evolução financeira da empresa e reforçar a sua competitividade.
A UGT (Unión General de Trabajadores), por sua vez, afirma que este despedimento é «desnecessário e inadequado». «A situação que atravessa a empresa não é responsabilidade directa da equipa, mas dos seus gerentes, que, com a medida proposta, pretendem resolver a sua incapacidade de tomar decisões estratégicas», salienta num comunicado.
A Vodafone Espanha solicitou aos representantes dos trabalhadores o início de um período de consulta no final de Janeiro, que durará um mês, e que tentará estabelecer as condições, os critérios de aplicação e o calendário de execução das medidas pretendidas.
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