Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Venezuela

Venezuela repudia renovação de ordem executiva dos EUA

Caracas rejeitou de forma categórica a renovação da ordem executiva que, desde 2015, os EUA utilizam «para justificar uma campanha sustentada de agressão contra o povo venezuelano».

«O povo venezuelano não se vergou perante estes ataques e jamais o fará», declara o executivo de Caracas 
«O povo venezuelano não se vergou perante estes ataques e jamais o fará», declara o executivo de Caracas Créditos / Celag

Em comunicado, o Ministério venezuelano dos Negócios Estrangeiros sublinha que se trata de um «caso de castigo colectivo» e que, desta forma, o país norte-americano viola o direito internacional.

No documento, que o ministro Yván Gil divulgou esta quarta-feira na sua conta de Twitter (X), Caracas reafirma a oposição a um decreto que, firmado pela primeira vez por Barack Obama em Março de 2015, serviu a Washington como argumento para aplicar uma série de medidas coercivas unilaterais ao país caribenho.

«Com esta acção desnecessária, absurda e hostil», lê-se no texto, «fica demonstrado que a liderança decadente de Washington não é capaz de traçar uma política externa coerente que não se baseie na coerção, na chantagem ou no desrespeito», indica a diplomacia venezuelana.

O comunicado destaca que, tendo tido a oportunidade de «corrigir erros e injustiças do passado, que inclusive afectam os seus próprios interesses, a Casa Branca opta por continuar a aplicar o seu terrorismo económico», recorrendo às suas «mais de 930 medidas» contra a Venezuela.

«Os Estados Unidos são hoje reféns das suas próprias políticas de agressão», sublinha o governo venezuelano, referindo que «a crise migratória, com a qual tantos operadores políticos manifestam preocupação, não é senão uma consequência directa e imediata das suas medidas coercivas e bloqueios».

Para Caracas, «não se pode esperar outra coisa de um governo que normaliza e banaliza o genocídio do povo palestiniano ou que se mostra indiferente à perda progressiva dos direitos civis das suas minorias».

«O povo venezuelano não se vergou perante estes ataques e jamais o fará», declara o executivo de Caracas, destacando que a sua «moralidade, consciência e perseverança são a base sólida sobre a qual continua a construir vitórias».

Recorde-se que, em Março de 2015, o então presidente norte-americano Barack Obama assinou a Ordem Executiva 13692, que declarou o país sul-americano como uma «ameaça inusual e extraordinária à segurança nacional e à política externa» dos EUA.

Esta decisão estabeleceu as bases jurídicas, políticas e administrativas para a imposição de sanções a Caracas, cujo impacto no país sul-americano e no seu povo as autoridades venezuelanas têm denunciado, ao longo dos anos.

Em Agosto de 2021, a então vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, anunciou que o seu país entregara no Tribunal Penal Internacional (TPI) um relatório contendo provas dos danos causados pelas sanções norte-americanas ao povo venezuelano.

Nesse mesmo ano, a relatora especial da ONU sobre medidas coercivas unilaterais, Alena Douhan, desmontou o argumento comummente usado pela Casa Branca de que as sanções visam o «regime de Maduro», mas não a população.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui