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|Síria

Turquia continua a «armar grupos terroristas» em Idlib

O representante da Síria junto das Nações Unidas em Genebra acusou a Turquia de fornecer armas a terroristas na província de Idlib e lembrou as responsabilidades de EUA e FDS pela situação no Nordeste do país.

Face aos grupos terroristas e seus apoiantes, o povo da Síria e o seu Exército estão determinados a preservar a segurança e a integridade territorial da sua pátria
Face aos grupos terroristas e seus apoiantes, o povo da Síria e o seu Exército estão determinados a preservar a segurança e a integridade territorial da sua pátria Créditos / misionverdad.com

Intervindo esta terça-feira numa sessão do Conselho dos Direitos Humanos, Hussam Eddin Ala, representante permanente da Síria junto da ONU em Genebra (Suíça), afirmou que o governo de Damasco tomou todas as medidas necessárias para proteger os civis na província de Idlib, incluindo a abertura de dois corredores humanitários.

Precisou que milhares de cidadãos passaram pelo corredor de Souran e regressaram às suas terras, nos últimos dias, nas províncias de Hama e Idlib. No entanto, tanto a agência SANA como a PressTV informam que os militantes da Jabhat al-Nusra têm estado a impedir a população civil, há cinco dias consecutivos, de aceder a outro corredor humanitário – Abu al-Duhour – criado pelas autoridades sírias com o mesmo propósito que o de Souran, também na província de Idlib. De acordo com as fontes, os terroristas bloqueiam as estradas de acesso ao corredor e disparam sobre as viaturas que para lá se dirigem.

O diplomata disse ainda que a Turquia continua a fornecer armamento a várias organizações terroristas apoiadas por países estrangeiros que operam na província de Idlib, no Noroeste da Síria, evadindo-se desse modo aos compromissos assumidos no Acordo de Sochi.

Sublinhando que o Exército sírio está a cumprir o seu dever ao combater o terrorismo em Idlib, bem como a determinação do Exército em eliminar todos os focos de terrorismo em todo o território sírio, o diplomata vincou a ideia de que Damasco «não poupa esforços para proteger as infra-estruturas civis», uma vez que o Estado é o principal interessado em resguardar aquilo que construiu, incluindo as instalações de saúde, que foram utilizadas pelos terroristas como bases para atacar zonas habitadas nas suas imediações.

Relatório da ONU é «parcial» e «falso»

O embaixador sírio demitiu um relatório recente da Comissão Internacional de Inquérito da ONU sobre a Síria como «parcial» e «repleto de falsidades e contradições», na medida em que, tal como relatórios anteriores, continua a «distorcer os factos na Síria».

O relatório «evita enumerar as violações de direitos humanos e os crimes de guerra perpetrados pela chamada coligação internacional liderada pelos Estados Unidos da América, que supostamente está a combater o Daesh, e pelas milícias, lideradas pelos curdos, das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiadas por Washington, incluindo o bombardeamento de população e infra-estruturas civis», referem a agência SANA e a PressTV.

Precisamente esta terça-feira, a agência estatal síria e diversos meios de comunicação árabes deram conta da revolta das populações contra os «crimes» cometidos pelas FDS no Nordeste da Síria, entre os quais se contam o sequestro de 20 jovens em Nashwa al-Gharbiah (província de Hasaka) e de várias famílias em al-Hisan (província de Deir ez-Zor), com o alegado intuito de os obrigar a lutar contra o Exército sírio ou de pedir um resgate.

Situação trágica nos campos de al-Hol e Rukban

Hussam Eddin Ala acusou ainda Washington e os «mercenários separatistas das FDS» de serem responsáveis pela situação humanitária «trágica» no campo de al-Hol, na província de Hasaka, que afecta mais de 70 mil pessoas deslocadas.

Relativamente ao campo de refugiados de Rukban, salientou que as tropas dos EUA e os grupos terroristas na região ocupada de al-Tanf, junto à fronteira com a Jordânia e o Iraque, são responsáveis pelo agravamento da crise humanitária, acrescentando, ainda assim, que o Estado sírio conseguiu fazer regressar às suas casas mais de 30 mil residentes no campo.

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