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|Argentina

Trabalhadores argentinos denunciam despedimentos e encerramentos

A Associação Trabalhadores do Estado promoveu uma concentração, em Buenos Aires, frente ao Instituto de Agricultura Familiar, Camponesa e Indígena, denunciando o seu encerramento e milhares de despedimentos.

Mobilização promovida pela ATE, em Buenos Aires, a 26 de Março de 2024, contra os despedimentos na Administração Pública, a política salarial e os encerramentos de organismos públicos por parte do executivo de Milei 
Mobilização promovida pela ATE, em Buenos Aires, a 26 de Março de 2024, contra os despedimentos na Administração Pública, a política salarial e os encerramentos de organismos públicos por parte do executivo de Milei Créditos / ate.org.ar

Na mobilização desta terça-feira, os manifestantes condenaram a intenção do executivo de Javier Milei de não renovar uma parte substancial dos 70 mil contratos de funcionários públicos que vencem no final deste mês e exigiram aumentos salariais que permitam fazer frente à elevada inflação.

Tanto na capital federal como nas capitais provincais e outras cidades, reclamaram ainda a reintegração de trabalhadores despedidos, a continuidade do Fundo de Garantia de Sustentabilidade (FGS), o aumento das pensões e reformas, e o fim dos planos de encerramento e privatização das empresas públicas.

No decorrer da jornada nacional de protesto, o secretário-geral da Associação Trabalhadores do Estado (ATE), Rodolfo Aguiar, presente em Buenos Aires, afirmou que o actual governo está a enfraquecer e destruir o Estado para os trabalhadores e «a construir o Estado para os empresários».

Rodolfo Aguiar sublinhou que os trabalhadores vão resistir à destruição do Estado e à sua utilização para saquear os recursos do país / ate.org.ar

Acrescentou que não pode haver dúvidas da resistência dos trabalhadores a «qualquer possibilidade de que o Estado apareça como garante do saque de todos os nossos recursos naturais, como pretende o governo».

«Querem-nos encurralar para que defendamos os postos de trabalho e não falemos de que enfrentamos o maior ajuste salarial dos últimos tempos e, com ele, a grave deterioração de todas as condições de vida dos trabalhadores e reformados», alertou Aguiar.

Por seu lado, a secretária-adjunta da ATE, Mercedes Cabezas, destacou que a jornada de protesto teve expressão em todo o país, algo que, em seu entender, se deve também à particularidade de o Instituto de Agricultura Familiar, Camponesa e Indígena trabalhar «nos territórios, com as comunidades camponesas e indígenas».

«Se o Estado se retirar dos territórios, das comunidades, é muito mais fácil que proliferem outros negócios, neste caso relacionados com o agro, com o monocultivo», disse.

«Unidade na acção vai permitir-nos derrotar esta experência nefasta liderada por Milei»

Também presente da mobilização de Buenos Aires, Hugo Godoy, secretário-geral da Central dos Trabalhadores da Argentina-Autónoma, alertou que as medidas do governo vão levar milhares de famílias a viver nas ruas.

«Esta unidade na acção que levamos a cabo todas as semanas permitir-nos-á derrotar no menor tempo possível esta experiência nefasta de governo que Milei lidera, e também unificar critérios e convicções para depois sermos capazes de reconstituir o Estado em função da maioria», disse.

Neste sentido, defendeu os interesses da classe trabalhadora devem prevalecer e guiar a unidade do movimento nacional e popular.

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