Em nota divulgada esta quinta-feira no seu portal, a Confederação Intersindical Galega (CIG) expressa todo o seu apoio e solidariedade à Associação Trabalhadores do Estado em Córdoba (ATE Córdoba), na Argentina, bem como ao seu secretário-geral, Federico Giuliani, tendo em conta «as últimas agressões, perseguições e o acosso» que têm estado a sofrer, como «consequência das políticas fascistas do governo de Milei e das medidas repressivas que as acompanham».
A CIG condena «a repressão, os processos penais e a perseguição judicial a que diversos membros da ATE Córdoba estão a ser sujeitos», em particular o seu secretário-geral, «perseguido pela Justiça da província e imputado em quatro causas penais por acções sindicais totalmente lícitas».
Para a central sindical galega, esta «política de intimidação e ameaças» não tem outro objectivo que «impor o medo e criminalizar os legítimos protestos em defensa dos postos de trabalho dos funcionários públicos, do direito a prestações sociais e a uma reforma dignas e, em geral, dos direitos laborais e salariais da classe trabalhadora argentina».
Isto – destaca – num contexto de agravamento das condições de vida e de roubo dos direitos «com as políticas neoliberais e de extrema-direita que está a aplicar o governo Milei/Macri».
LAB: governo de Milei procura «silenciar, amedrontar e obstaculizar» a luta dos trabalhadores
Também o sindicato LAB, do País Basco, fez chegar uma nota solidária à ATE Córdoba, ao seu secretário-geral, ao povo e aos trabalhadores argentinos, face às mais recentes «agressões e perseguições que têm vindo a sofrer».
No texto, divulgado no portal da organização sindical argentina, o LAB denuncia que o governo de Milei procura «silenciar, amedrontar e obstaculizar» a luta dos trabalhadores, num contexto de uma «duríssima política de austeridade», fruto de «uma selvagem política neoliberal».
Neste contexto, o sindicato basco fez chegar a sua solidariedade e apoio total a Federico Giuliani, «perseguido injustamente por levar a cabo a sua actividade sindical de forma inteiramente lícita».
Tornando extensiva a solidariedade a todos os trabalhadores argentinos, em especial aos reformados, que «estão a sofrer o modelo neoliberal e de extrema-direita do governo de Milei», o LAB exige a libertação dos «injustamente detidos nas mobilizações recentes contra a Lei de Bases».
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