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Trabalhadoras da Bershka em Pontevedra vão continuar em greve

As funcionárias da Bershka na província galega de Pontevedra decidiram esta quarta-feira manter a greve que iniciaram há oito dias. Amanhã voltam a mobilizar-se frente à sede da Inditex, que se recusa a equipará-las a nível salarial com as trabalhadoras da Corunha.

Concentração de trabalhadoras da Bershka junto a umas das lojas da província de Pontevedra
Concentração de trabalhadoras da Bershka junto a umas das lojas da província de PontevedraCréditos / CIG

Num plenário ontem realizado na sede da Confederação Intersindical Galega (CIG) em Vigo, as 65 trabalhadoras que laboram nas lojas da Bershka na província de Pontevedra decidiram manter-se em greve, considerando insuficiente a proposta da empresa, que se nega a equiparar, a nível salarial, as trabalhadoras de Pontevedra e as da Corunha, informa o Avantar.

Prossegue, desta forma, a paralisação por tempo indeterminado que as trabalhadoras das cinco lojas da Bershka na província de Pontevedra iniciaram há oito dias, com uma adesão de 100%. Para esta sexta-feira, está prevista uma nova mobilização em Arteixo frente à sede da Inditex, grupo têxtil a que a Bershka pertence.

A decisão de manter a greve foi tomada por unanimidade num plenário em que se analisou a proposta da empresa e se decidiram novas formas de luta a desenvolver. As trabalhadoras consideram insuficiente a proposta da Bershka, uma vez que continuam a ganhar menos 50 euros que as suas colegas da província corunhesa.

Durante as longas negociações que mantiveram com a empresa na terça-feira, as trabalhadoras mostraram-se dispostas a aceitar um aumento de apenas 25 euros (a partir de 1 de Janeiro de 2018), para desbloquear o conflito, mas a empresa contrapôs um aumento de dez euros.

Relativamente a outras reivindicações – como aumento do tempo de descanso, férias, licenças e autorizações, incapacidade permanente – foi possível chegar a acordo, mas, informa o Avantar, as negociações «emperraram» na questão salarial, uma vez que a empresa detida pelo grupo de Amancio Ortega – um dos homnes mais ricos do mundo – mantém a discriminação salarial.

Em declarações ao eldiario.es, a dirigente sindical Transi Fernández (CIG) destacou o silenciamento da greve nos órgãos de comunicação social. Por seu lado, as trabalhadoras das cinco lojas da Bershka na província de Pontevedra (três em Vigo, uma em Villagarcía e outra em Pontevedra) salientaram a importância da «luta colectiva», num contexto marcado «pela flexibilidade, a [elevada] carga de trabalho, os baixos salários, em suma, a precariedade».

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