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Grande participação na jornada de greve dos metalúrgicos da Corunha

A Confederação Intersindical Galega (CIG) valorizou de forma positiva a adesão ao segundo de dia greve no sector, advertindo que serão tomadas medidas mais duras se o patronato não ouvir os trabalhadores.

Créditos / CIG

Segundo revela a CIG no seu portal, a adesão à greve na província da Corunha foi muito maior ontem do que no passado dia 5, tendo em conta que a grande maioria dos trabalhadores se juntou aos piquetes que, desde o início do dia, percorreram as zonas industriais da Corunha, Ferrol e Compostela.

Desde dia 5 para cá, não houve qualquer aproximação por parte do patronato e, nesse sentido, o secretário nacional da CIG Indústria, Xoán Xosé Bouzas, que esteve presente em Compostela, pediu aos trabalhadores que intensifiquem os protestos e participem na manifestação convocada para dia 18 na Corunha, coincidindo com o terceiro dia de greve no sector metalúrgico.

Bouzas considerou fundamental pressionar o patronato para que responda às reivindicações do sector, que passam, entre outros aspectos, por garantir aumentos salariais que mantenham o poder de compra e um acordo com direitos.

Paralelamente, rejeitou as pretensões do patronato de alcançar um acordo com uma vigência de seis anos e no qual se introduz a fórmula de revalorização dos salários desligada do índice de preços anual real, bem como a flexibilidade.

Por seu lado, Eduardo Caamaño, secretário da CIG Indústria na Corunha, destacando que a greve estava a ser um «êxito», disse que as mobilizações vão continuar «enquanto os patrões não retirarem a sua última proposta». «Nunca nos recusámos a negociar mas também não vamos deixar de nos mobilizar», frisou.

Sobre a adesão massiva à greve, esta quinta-feira, Caamaño defendeu que isso se deve ao facto de os trabalhadores entenderem a necessidade de se proceder a uma actualização salarial e de se avançar no sentido de eliminar a precariedade.

A CIG denunciou alguns casos de repressão e coacção que certas empresas ontem exerceram sobre os seus trabalhadores, sobretudo aqueles que se encontram em condições mais precárias.

Da mesma forma, a CIG também condenou a acção policial «desproporcionada, brutal e injustificada» no final da manifestação, que decorreu sem problemas. Um trabalhador foi detido e passou várias horas numa esquadra.

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