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Greve pelos salários e direitos nas lojas da Inditex da Corunha

A paralisação, marcada para quinta e sexta-feira, teve grande adesão, dando seguimento à manifestação de dia 8, para denunciar que as trabalhadoras das lojas na Corunha «não chegam ao fim do mês».

Piquete de greve de trabalhadoras de lojas do Grupo Inditex na província da Corunha, Galiza, a 24 de Novembro de 2022 
Piquete de greve de trabalhadoras de lojas do Grupo Inditex na província da Corunha, Galiza, a 24 de Novembro de 2022 Créditos / CIG

Embora a paralisação de ontem se destinasse mais às lojas que adiantavam as ofertas da Black Friday, na Corunha muitas trabalhadoras de outras cadeias decidiram aderir também à greve, revela a Confederação Intersindical Galega (CIG) no seu portal.

Lojas como Massimo Dutti, Stradivarius, Oysho e Zara estiveram fechadas. Outras, como as da Bershka, Pull&Bear ou Zara Home, estiveram a funcionar a meio gás, uma vez que abriram apenas com trabalhadores temporários e os encarregados das lojas.

A elevada adesão registada nesta quinta-feira levou a CIG a prever uma «adesão histórica» para hoje nas lojas do Grupo Inditex, uma vez que a paralisação envolve todas as cadeias e localidades da província corunhesa.

«Somos as pobres da Inditex»

Com palavras de ordem alusivas aos «salários de miséria» que recebem, as trabalhadoras que ontem estiveram em greve na Corunha explicaram por que razão aderiam à greve, nomeadamente para alcançar a equiparação salarial com os trabalhadores de outras empresas do grupo com categoria e qualificações semelhantes, e que chegam a receber quase o triplo do salário das trabalhadoras das lojas.

Tal como no dia 8, quando cerca de mil trabalhadoras das lojas se manifestaram na Corunha em defesa dos direitos, lembraram que os seus salários estão congelados há anos e que, em todo o grupo, são elas as que menos recebem.

«Na província onde fica a sede da maior multinacional do têxtil e onde reside o seu principal accionista, que é o homem mais rico do Estado espanhol, as trabalhadoras das lojas têm sérios problemas para chegar ao fim do mês», sublinharam então.

Nos vários plenários realizados na província galega, refere a CIG, foi clara a rejeição da proposta patronal, entendendo as trabalhadoras que não corrige a discriminação retributiva e que a Inditex tem capacidade económica para aumentar os salários de forma digna.

Na sua conta de Twitter, a central sindical galega aponta para uma grande adesão, esta sexta-feira, em vários pontos do território e dá conta da realização de piquetes de greve e mobilizações em localidades como Ferrol (vídeo), Corunha (vídeo) ou Compostela (vídeo).

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