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|Síria

Síria alerta Israel para «sérias repercussões» após ataque na província de Alepo

A diplomacia síria afirmou esta terça-feira que a agressão israelita não será capaz de proteger as organizações terroristas, nem irá dissuadir o Exército sírio de lutar contra elas e os seus apoiantes.

A defesa anti-aérea síria responde a um ataque israelita (imagem de arquivo) 
A defesa anti-aérea síria responde a um ataque israelita (imagem de arquivo) Créditos / PressTV

Fontes oficiais informaram ontem que as defesas anti-aéreas do Exército Árabe Sírio repeliram o ataque israelita com mísseis, perpetrado às 23h37 (hora local) de segunda-feira, contra posições militares na localidade de al-Safira, a sudeste da cidade de Alepo.

Fontes militares consultadas pela agência Prensa Latina confirmaram que o ataque visou posições militares sírias e dos seus aliados junto às instalações do Centro de Investigações Científicas e do Complexo Industrial Militar.

Não foram registadas baixas mas a agressão sionista provocou um corte eléctrico geral na cidade de Alepo, em virtude dos danos causados à linha de alta tensão que alimenta esta província nortenha, acrescentaram as fontes.

Em comunicado, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros sublinhou que a agressão sionista coincidiu com os ataques que a Frente al-Nusra lançou contra certas áreas das províncias de Alepo e de Hama a partir da de Idlib, que os terroristas controlam parcialmente, com o apoio dos EUA, da Turquia e de Israel.

O Ministério sírio alertou Israel para as «sérias repercussões» das suas agressões constantes «sob falsos pretextos», do seu apoio continuado a organizações terroristas e da sua ocupação de terras árabes, incluindo os Montes Golã sírios, informa a SANA.

O texto instou ainda o Conselho de Segurança da ONU a «cumprir as suas obrigações», no quadro da Carta das Nações Unidas, para manter a paz e a segurança mundial, denunciar as agressões flagrantes de Israel e tomar medidas que as impeçam e responsabilizem Israel pelos suas «acções terroristas».

As forças militares de Telavive lançaram centenas de ataques contra território sírio nos últimos anos – só em 2020, Damasco registou perto de uma centena –, que são entendidos como uma forma de reforçar os grupos terroristas, que têm sofrido pesadas derrotas no terreno contra o Exército sírio e os seus aliados, e de procurar desestabilizar áreas já libertadas.

O governo sírio condenou estas acções, bem como o silêncio das Nações Unidas perante elas, e reafirmou o seu legítimo direito a defender a integridade e a soberania do território sírio.

O ataque de segunda-feira à noite foi o primeiro desde que o novo governo israelita, liderado por Naftali Bennett (ex-Lar Judaico, de extrema-direita), entrou em funções, no mês passado.

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