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|Uruguai

Reformados uruguaios nas ruas porque muitos «estão a passar fome»

Com a Marcha pela Vida, realizada esta quinta-feira em Montevideu, os reformados e pensionistas alertaram para a perda de poder de compra e a falta de políticas para os idosos.

Créditos / m24.com.uy

Na mobilização, que foi uma iniciativa da Organización Nacional de Asociaciones de Jubilados y Pensionistas del Uruguay (Onajpu), reformados e pensionistas reivindicaram o aumento das pensões, tendo em conta «a perda de qualidade de vida e de poder de compra».

Em declarações ao portal da central sindical PIT-CNT, Estela Ovelar, presidente da Onajpu, denunciou que, como consequência das políticas actuais, «muitos reformados e pensionistas não estão a conseguir comer».

«Há dois anos que estamos a perder poder de compra, já que os aumentos atribuídos em 2021 e 2022 foram abaixo do índice de preços ao consumidor», acrescentou a dirigente, explicando que a perda de rendimentos se situa nos 4%.

Na manifestação, que seguiu até à Torre Executiva, onde se encontra o presidente da República, Luis Lacalle Pou, exigiram-se soluções habitacionais para os reformados e pensionistas uruguaios, e fez-se a defesa do Sistema Nacional de Cuidados, «porque os adultos idosos precisam de ser cuidados». Neste sentido, Estela Ovelar sublinhou a defesa do trabalho do cuidador, do assistente pessoal.

Destacando a falta de «políticas públicas para os adultos idosos» no país, a presidente da Onajpu disse ainda estar muito preocupada com o nível de pobreza – muito notória – entre esta camada da população.

Actualmente, quando os idosos vão buscar os medicamentos, «têm de escolher o que levam porque o dinheiro não é suficiente», alertou Ovelar.

«As pessoas estão a passar necessidades», disse, reafirmando que «os nossos reformados e pensionistas que recebem o mínimo não conseguem comer».

No que respeita à Operação Milagre – outro dos pontos fundamentais das reivindicações –, disse: «Queremos que se mantenham as investigações oftalmológicas nas associações de reformados. Há mais de 340 mil reformados e pensionistas que foram examinados. Se, por um lado, este sábado as houve em Montevideu, em Santa Rosa, Canelones e San Antonio, a verdade é que tinham acabado.»

No que respeita à reforma da Segurança Social, mostrou-se muito crítica, considerando que «apenas tem uma vertente economicista e não se centra nas pessoas».

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