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|Uruguai

Trabalhadores uruguaios nas ruas denunciam «modelo de desigualdade» imposto

Em jornada de greve geral convocada pela PIT-CNT, milhares de pessoas mobilizaram-se em Montevideu contra a reforma das pensões – um «ataque brutal aos direitos e rendimentos dos trabalhadores».

Apesar do frio e da chuva, milhares de pessoas manifestaram-se na caputal uruguaia contra «o modelo de desigualdade» e os ataques aos direitos dos trabalhadores 
Apesar do frio e da chuva, milhares de pessoas manifestaram-se na caputal uruguaia contra «o modelo de desigualdade» e os ataques aos direitos dos trabalhadores Créditos / pitcnt.uy

A chuva e o frio não desmobilizaram muitos milhares de trabalhadores em dia de greve geral contra «o modelo de desigualdade» imposto pelo governo de Lacalle Pou.

A paralisação convocada pela central PIT-CNT (Plenário Intersindical dos Trabalhadores – Convenção Nacional dos Trabalhadores) teve carácter parcial (das 9h às 13h), mas vários sindicatos que a integram decidiram avançar para uma paralisação nacional de 24 horas.

De manhã, bem cedo, começaram a afluir trabalhadores às imediações da Universidade da República (UdelaR), de onde seguiram em manifestação até ao Ministério da Economia e Finanças, onde teve lugar o acto final.

Ali, o presidente da PIT-CNT, Marcelo Abdala, teceu duras críticas à reforma das pensões promovida pelo governo uruguaio e que foi aprovada pela coligação de direita que o sustenta no Parlamento.

Manifestação entre a UdelaR e o Ministério da Economia e Finanças, em Montevideu, a 22 de Agosto de 2023 / pitcnt.uy

«A reforma é a forma mais brutal de ataque aos direitos e rendimentos da grande maioria do povo trabalhador», denunciou na tribuna o dirigente sindical, que se referiu também às mudanças na Segurança Social e à reforma no sector da Educação, que não pode avançar sem o contributo dos trabalhadores.

Abdala reafirmou a decisão tomada pela direcção da PIT-CNT de submeter a reforma das pensões a referendo, a uma consulta popular. No caso de se juntarem as assinaturas necessárias, a consulta teria lugar, em princípio, na mesma data das próximas eleições gerais, marcadas para Outubro do próximo ano, indica a Prensa Latina.

Outro aspecto destacado na intervenção do único orador da acção de massas, esta terça-feira, foi a exigência da redução da jornada laboral para 40 horas, com igual salário. «Queremos que se torne lei, como a lei laboral mais importante deste século XXI», disse o presidente da central sindical, que desafiou os partidos políticos a aprovarem legislação a este respeito.

Criticando o projecto de privatização de empresas públicas defendido pelo governo de Lacalle Pou e valorizando as lutas que os trabalhadores uruguaios actualmente travam em vários sectores, Marcelo Abdala lembrou que, nos últimos anos, se promoveu a desvalorização salarial e que a pobreza aumentou no país.

Neste sentido, referiu-se ao aumento de trabalhadores que «ganham apenas o imprescindível», bem como aos mais de 550 mil que sobrevivem «com salários de fome».

«É este o modelo da desigualdade», denunciou, citado pelo portal da PIT-CNT. E insistiu na luta e na negociação colectiva para reverter esta situação.

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