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Pensionistas e reformados uruguaios denunciam a perda de poder de compra

No final de uma semana de mobilização face a diversas instâncias governamentais, os reformados e pensionistas do Uruguai reafirmaram que não estão dispostos a aceitar a desvalorização das suas pensões.

Reformados e pensionistas uruguaios rejeitam a desvalorização das pensões e a perda de poder de compra 
Reformados e pensionistas uruguaios rejeitam a desvalorização das pensões e a perda de poder de compra Créditos / Prensa Latina

A Organização Nacional de Associações de Reformados e Pensionistas do Uruguai (Onajpu) denunciou que este sector da sociedade está a perder poder de compra há três anos consecutivos: 0,4 pontos percentuais em 2019; 1,83% em 2020; e 1,8% no ano passado.

O secretário-geral da organização, Daniel Baldassari, criticou esta desvalorização contínua, sublinhando que não entende a sua agudização quando o governo de Lacalle Pou afirma que a situação no país sul-americano já recuperou para níveis anteriores aos da pandemia, iniciada em Março de 2020.

Em declarações à imprensa, Baldassari explicou que os cortes sofridos pelas pensões de reforma em 2020 e 2021 significaram uma perda substancial do seu poder de compra.

«Em 2020, a inflação foi de 9,41% e o índice médio dos salários (IMS) foi de 7,58%; em 2021, a inflação foi de 7,96% e o IMS foi de 6,16%», disse Baldassari, citado pela TeleSur, ao explicar como as reformas estão a ser penalizadas.

Estão a sê-lo na medida em que os salários dos trabalhadores contratados também perderam poder de compra, tal como representantes da Onajpu denunciam numa carta entregue, na semana passada, na sede do executivo uruguaio, na qual afirmam que a desvalorização «se sente no momento de fazer as compras diárias e quem mais sofre é quem menos ganha».

Desde a «conquista» da indexação das reformas ao IMS – que permitiu que a sua valorização não estivesse dependente da «vontade política do governo» – «tinha-se recuperado poder de compra», sublinham. No entanto, «agora, o aumento não chega a cobrir a inflação», criticam.

Tendo em conta o cenário previsível da subida da inflação, o organismo já tinha insistido junto do governo que assegurasse o aumento real dos salários e das pensões, lembrando ainda que 140 mil pensionistas recebem a pensão mínima.

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