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|direitos humanos

Prossegue o assassinato de camponeses na Colômbia

Nas duas últimas semanas, cinco líderes sociais foram mortos a tiro nos departamentos de Cauca, Meta e Antioquia. «É uma pedra no sapato do governo colombiano», diz a organização Somos Defensores. 

Os líderes campesinos são defensores da reforma agrária e participam na substituição voluntária de cultivos ilícitos
Os líderes campesinos são defensores da reforma agrária e participam na substituição voluntária de cultivos ilícitosCréditos / elcampesino.co

Belisario Benavidez Ordóñez e María Cruz Rojas, dos departamentos de Cauca e Meta, respectivamente, são as duas vítimas dos últimos dias. Segundo revela a TeleSur, o líder campesino e defensor dos direitos humanos, Belisario Benavidez Ordóñez, de 35 anos, foi morto por dois desconhecidos após sair de casa, acompanhado pelo filho de três anos e um sobrinho de 12.

O presidente do município de Rosas, Jesus Eduardo Diaz, explicou que, apesar da vítima estar com os dois menores, o assassino atirou quatro vezes, causando-lhe morte imediata. O edil sublinhou ainda que Ordóñez era um reconhecido líder social e membro da Mesa de Participação de Vítimas, e que, devido à violência em El Patía, vivia no município há cinco anos.

Por sua vez, a líder campesina María Magdalena Cruz Rojas foi assassinada no município de Mapiripan, departamento de Meta. Num comunicado, a Fundação para Defesa dos Direitos Humanos e o Direito Internacional Humanitário do Oriente e Centro da Colômbia (DHOC) dá conta que a vítima estava com o marido e o filho numa quinta da família quando foi alvo de pessoas armadas e encapuzadas. 

Os restantes líderes assassinados desde o passado dia 22 de Março pertenciam ao departamento de Antioquia. 

Com estes novos casos, estima-se que sejam já cerca de 30 os líderes sociais assassinados em 2018. Numa nota de imprensa divulgada no início de Março, a organização Somos Defensores revelou que, em 2017, a violência contra activistas de direitos humanos e líderes sociais tirou a vida a 160 pessoas. No mesmo documentoreconhecia que a morte dos líderes sociais é uma «pedra no sapato da política de paz do governo da Colômbia». 

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