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|Colômbia

Assassinados 14 dirigentes sociais colombianos em Janeiro

O balanço feito pelo Indepaz revela que 14 dirigentes sociais e três ex-guerrilheiros em processo de reintegração foram mortos no mês passado. O número de massacres duplicou o registado há um ano.

Créditos / Prensa Latina

Na sua conta de Twitter, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) apresentou os dados relativos à violência no país sul-americano, tendo reportado 13 massacres – mais sete que no mês de Janeiro de 2021 –, com um saldo de 39 vítimas mortais.

Além disso, foram registados, só em Janeiro de 2022, 214 homicídios selectivos, 98 ameaças, 58 atentados com tentativa de homicídio, 25 perseguições, 17 desaparecimentos forçados e 16 deslocações forçadas massivas, precisou o Observatório de Direitos Humanos e Conflitos do organismo referido.

No que respeita aos ex-guerrilheiros farianos, signatários do acordo de paz e actualmente em processo de reintegração, foram assassinados três nos últimos dias do mês, já depois de o Tribunal Constitucional ter emitido uma sentença que classifica a sua situação como um «estado de coisas inconstitucional», apontando dessa forma a responsabilidade do governo de Iván Duque na falta de implementação de garantias à segurança destes cidadãos.

No dia 29, foi morto John Jairo Villar Vargas (departamento de Magdalena) e, no dia 30, Juvenal Ballén Gómez (Arauca) e Leonardo Martínez Muñoz (Caquetá). De acordo com os dados do Indepaz, desde a assinatura do acordo de paz, em Novembro de 2016, foram assassinados na Colômbia 303 ex-guerrilheiros das FARC-EP.

O organismo revela ainda que, no mês passado, foram mortos 14 dirigentes sociais e defensores dos direitos humanos. O último a perder a vida, no dia 31, foi José Euclides González Marín, agricultor e dirigente reconhecido na região Norte do Cauca.

Vice-presidente da Associação de Trabalhadores de Zonas de Reserva Camponesas de Caloto e membro activo do Processo de Unidade Popular do Sudoeste Colombiano, foi morto na vereda El Placer, no município de Caloto (departamento do Cauca).

De acordo com os dados recolhidos pelo Indepaz, entre a assinatura do acordo de paz e 31 de Janeiro foram assassinados na Colômbia 1300 dirigentes sociais.

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