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Presos palestinianos anunciam greve de fome e pedem solidariedade

O movimento dos prisioneiros palestinianos anunciou que vai levar a cabo uma greve de fome por tempo indeterminado, em protesto contra os maus-tratos e as medidas repressivas nos cárceres israelitas.

Mulheres palestinianas com cartazes de apoios a prisioneiros em greve de fome
Mulheres palestinianas com cartazes de apoios a prisioneiros em greve de fome (imagem de arquivo) Créditos / Samidoun

O Comité Supremo Nacional de Emergência, que integra os reclusos das diversas facções palestinianas, informou em comunicado, esta quinta-feira, que os prisioneiros darão início a uma nova onda de protestos contra as medidas punitivas adoptadas contra eles.

«À luz da intransigência da administração penitenciária da ocupação e do fracasso em responder às nossas exigências para travar as medidas contra nós, vamos prosseguir com a nossa batalha até ao fim, para alcançar os nossos direitos e a liberdade», lê-se no comunicado, citado pela WAFA.

Neste contexto, o texto acrescenta que o movimento dos presos decidiu iniciar, na próxima sexta-feira, dia 25, uma greve por tempo indeterminado, até que as suas «legítimas reivindicações» sejam atendidas.

Os presos, que denunciam uma «escalada» nas prisões israelitas, pedem à população na Cisjordânia e na Faixa de Gaza que os apoie nesta luta pelos seus direitos.

A Sociedade dos Presos Palestinianos (SPP) confirmou o anúncio feito em comunicado, refere a PressTV, sublinhando que os presos já se estavam a preparar para a greve de fome.

Por seu lado, o Clube dos Prisioneiros Palestinianos (CPP) referiu que funcionários do serviço prisional israelita se começaram a reunir com os reclusos para os tentar dissuadir, mas sem êxito, com os últimos a denunciarem a campanha de repressão de que são alvo.

Os presos procuram manter as conquistas alcançadas ao longo de décadas de luta, indicou o CPP, denunciando que o governo de Telavive prevê impor medidas adicionais contra os milhares de palestinianos detidos nas suas prisões, informa a Prensa Latina.

A tensão nos cárceres israelitas aumentou em Setembro do ano passado, com a fuga de seis palestinianos da prisão de máxima segurança de Gilboa.

Aos demais presos foram aplicadas amplas medidas punitivas, que motivaram protestos, confrontos e greves de fome. As partes acabariam por chegar a um acordo, mas o anúncio de que as autoridades israelitas não o iam cumprir gerou novos protestos.

Além disso, cerca de 500 presos em regime de detenção administrativa cumprem há 77 dias um boicote aos tribunais militares israelitas, em protesto contra uma política que permite mantê-los na cadeia sem acusação ou julgamento.

De acordo com os dados divulgados no mês passado, no final de Janeiro havia 4500 presos palestinianos nas cadeias israelitas, sendo 32 mulheres e 180 menores.

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