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|Palestina

Escalada de tensão nos territórios ocupados e nas cadeias israelitas

Os castigos colectivos aplicados por Israel aos presos como vingança pela fuga de 6 prisioneiros, a detenção de familiares seus, os raides em aldeias da Cisjordânia estão a fazer subir a tensão na Palestina.

Forças israelitas e jornalistas à volta do buraco usado por seis prisioneiros palestinianos para escapar da cadeia de Gilboa, depois de terem escavado um túnel, no Norte dos territórios ocupados em 1948, actual Estado de Israel 
Forças israelitas e jornalistas à volta do buraco usado por seis prisioneiros palestinianos para escapar da cadeia de Gilboa, depois de terem escavado um túnel, no Norte dos territórios ocupados em 1948, actual Estado de Israel Créditos / middleeasteye.net

As forças de ocupação israelitas invadiram várias localidades da província de Jenin, no Norte da Cisjordânia, de onde são oriundos os seis milicianos palestinianos que escaparam da prisão de alta segurança israelita de Gilboa.

No âmbito de uma grande operação de caça ao homem, as forças sionistas entraram em dezenas de casas, interrogaram os seus proprietários e prenderam alguns dos familiares dos presos que na segunda-feira escaparam do cárcere israelita.

A imprensa palestiniana noticiou convocatórias de mobilizações em diversas cidades da Margem Ocidental ocupada, como Ramallah, Belém, al-Khalil (Hebron) ou Nablus, e na Faixa de Gaza cercada para expressar o apoio aos prisioneiros foragidos, cinco dos quais pertencem à organização Jihad Islâmica; o sexto é um ex-comandante das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa.

Na sequência da fuga, como vingança, os serviços prisionais israelitas começaram a aplicar castigos colectivos aos presos palestinianos nas cadeias, que passaram por colocá-los na «solitária», impedi-los de ir ao pátio ou de verem as famílias ou por transferências para outras cadeias, entre outras medidas punitivas.

Em reacção a estas medidas repressivas, os prisioneiros palestinianos incendiaram sete celas na secção 6 da prisão de al-Naqab, esta quarta-feira. De acordo com o Palestinian Information Center, os serviços prisionais levaram todos os reclusos dessa secção para parte desconhecida. Também se dirigiram à cadeia de Rimon.

Por seu lado, o canal libanês Al Mayadeen informou que as forças israelitas atacaram os prisioneiros palestinianos na cadeia de Majdo.

Manifestação em Ramallah de apoio aos presos palestinianos que fugiram da cadeia israelita de alta segurança de Gilboa / PressTV

Alertas e apelos de várias partes

A Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos afirmou que o ataque de Israel sobre os reclusos palestinianos e a detenção de familiares dos prisioneiros visam «encobrir o falhanço e a derrota contra a vontade firme dos presos palestinianos», tendo instado a comunidade internacional a pôr fim à «loucura de Israel».

Em simultâneo, refere a PressTV, alertou que a repressão irá «incendiar todas as arenas dentro e fora das cadeias». No mesmo sentido se pronunciou a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos (SPP), alertando para um cenário iminente de confronto aberto nas cadeias e instando a Cruz Vermelha e as organizações de defesa dos direitos humanos a proteger os detidos palestinianos.

A Autoridade Nacional Palestiniana também alertou para as consequências das medidas aplicadas por Israel. «A mentalidade racista da ocupação colonial que ataca os prisioneiros é a mesma que se aplica em cidades, aldeias e acampamentos de refugiados», denunciou o governo.

Em comunicados separados, indica a Prensa Latina, Jihad Islâmica, Fatah, Movimento de Resistência Islâmica e Frente Popular para a Libertação da Palestina pronunciaram-se contra as medidas de Telavive e apelaram à população para proteger os foragidos.

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