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Petrobras conclui venda da SIX a poucas semanas da mudança de governo

A venda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) foi concretizada no dia 4. Trabalhadores do sector questionam a «negociata», quando o governo mais «entreguista» apaga as luzes.

Créditos / Sindipetro SP

A alienação de «outro importante patrimônio nacional», que «foi parar nas mãos do capital financeiro internacional», foi denunciada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Em nota publicada no seu portal, a organização sindical informa que a venda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), situada em São Mateus do Sul (Paraná), ao grupo canadiano Forbes & Manhattan Resources foi fechada de forma definitiva no passado dia 4, quando faltam menos de dois meses para Luiz Inácio Lula da Silva assumir o governo do Brasil.

A SIX produz óleo combustível, gás combustível, produtos usados para asfalto, cimento e outros, informa o Brasil de Fato.

Também funciona como um centro avançado de pesquisa, tendo desenvolvido a Petrosix, tecnologia para extracção óleo combustível das rochas de folhelho betuminoso, que entrou no pacote de um negócio que, segundo os dados divulgados pela FUP, é prejudicial para os interesses da soberania brasileira e do erário público.

A nota destaca que «a cobiça do grupo canadense pela SIX vem sendo denunciada» desde 2012, numa trama que «envolve espionagem industrial, cooptação de ex-funcionários, prevaricação, entre outras irregularidades».

Por este e por outros motivos, a FUP e a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás (Anapetro) questionaram a venda da SIX na Justiça, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e no Tribunal de Contas da União (TCU).

«A venda da SIX, no Paraná, […] é mais um crime cometido contra o patrimônio nacional», afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, que espera conseguir reverter o negócio e a privatização.

Privatizações de Bolsonaro

Durante o governo bolsonarista, foram negociadas ou concluídas as vendas da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; da Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, indica o Brasil de Fato.

O actual governo tem ainda intenção de vender a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco; a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná; e a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul.

Os trabalhadores do sector petrolífero têm desenvolvido intensa luta contra a alienação de património e a privatização da Petrobras. O presidente recém-eleito, Lula da Silva, mostrou-se contra a privatização das refinarias.

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