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Pensionistas bascos voltam à rua em defesa de «pensões dignas»

As mobilizações do próximo sábado coincidem com o quarto aniversário do início das manifestações, no País Basco, por melhores reformas e um sistema público de pensões.

Há quatro anos que o movimento de pensionistas basco se mobiliza por um sistema público de pensões, contra os cortes e a precariedade laboral, em defesa de melhores condições de vida 
Há quatro anos que o movimento de pensionistas basco se mobiliza por um sistema público de pensões, contra os cortes e a precariedade laboral, em defesa de melhores condições de vida Créditos / Ecuador Etxea

Numa conferência de imprensa, esta terça-feira, em Donostia, o Movimento de pensionistas de Euskal Herria sublinhou que, longe de serem uma celebração, as mobilizações dão continuidade às reivindicações colocadas ao governo espanhol, na medida em que consideram insuficientes as medidas até agora implementadas.

As mobilizações principais, informaram, terão lugar nas quatro capitais das províncias do País Basco Sul – Bilbau, Donostia, Gasteiz e Iruñea-Pamplona –, havendo outras convocadas para localidades como Tafalla, Altsasu e Lizarra (Navarra), Ondarroa e Erandio (Biscaia) e Eibar (Guipúscoa).

Desta forma, revela o portal naiz.eus, os pensionistas pretendem recordar que vêm para as ruas há quatro anos e também afirmar que vão continuar a reivindicar melhores condições de vida, até porque, denunciaram, muitas das suas exigências não foram ouvidas.

Bittor Bengoa e Emi García, representantes da plataforma, afirmaram que, dia 15 de Janeiro, vão mostrar que estão «orgulhosos» do que alcançaram, «da sua luta em prol dos direitos dos trabalhadores e contra os cortes e a privatização do sistema de saúde».

Aquilo que não vão poder celebrar é o incumprimento, por parte do governo de PSOE e Unidas Podemos, das «suas promessas, tanto em matéria laboral como de pensões».

Lamentaram a reforma aprovada recentemente porque fará com que as pensões «continuem a ser miseráveis» e fiquem muito longe dos 1080 euros que reclamam, uma vez que «não revoga os cortes» da efectuada em 2011, como também não o faz, em seu entender, a reforma laboral que o executivo de Pedro Sánchez enviou ao Congresso espanhol.

«Os aspectos mais regressivos das reformas laborais do PP continuam vigentes», sublinharam os representantes do movimento de pensionistas, que defendem que o proposto até agora «não é aquilo de que se precisa para fazer frente à precariedade laboral e melhorar as cotizações sociais que pagam as pensões».

Neste sentido, referiram que, tal como fizeram em 2018 com o governo de Mariano Rajoy, agora exigem ao do PSOE e Unidas Podemos que prestem atenção às suas reivindicações básicas e urgentes, pedindo, para tal, a revogação dos aspectos mais regressivos das reformas anteriores.

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