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|Jamaica

«O país tem de ser uma república», diz primeiro-ministro da Jamaica

O governo está a trabalhar «deliberadamente» no processo de transformação da Jamaica numa república, afirmou Andrew Holness, sublinhando que irá avançar rapidamente para abandonar a monarquia britânica.

Andrew Holness, primeiro-ministro da Jamaica 
Andrew Holness, primeiro-ministro da Jamaica Créditos / bloomberg.com

«Nunca pretendemos que fosse um trabalho em linha recta», disse esta terça-feira o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, notando que «se estão a certificar de que não deixam nada ao acaso à medida que avançam deliberadamente» no sentido de transformar o país caribenho numa república.

«É hora de a Jamaica se tornar uma república. A Jamaica tem de ser uma república», disse Holness, citado pelo portal Caribbean National Weekly.

«Para nós, o processo não é simples e sabemos isso desde o início», acrescentou, mas frisando que o seu executivo irá fazer o necessário para ultrapassar todos os obstáculos e chegar a bom porto.

Para tal, deu instruções à ministra dos Assuntos Constitucionais, Marlene Malahoo Forte, para que avance com celeridade nesta matéria.

Na semana passada, refere o portal, a ministra manifestou a «decepção» do executivo com o fracasso na nomeação da comissão de alto nível com vista à revisão constitucional, tendo culpado o principal partido na oposição, Partido Nacional do Povo (PNP), pelo atraso no início do processo de transformação da Jamaica num Estado republicano.

Malahoo Forte disse no Parlamento, em Kinsgton, que, embora seja necessário um referendo para que a Jamaica abandone a monarquia britânica, o processo deve implicar a colaboração de todos partidos e a comunicação com os cidadãos.

O objectivo do governo era nomear os membros da comissão de alto nível esta terça-feira, disse, mas pôs de parte essa possibilidade para já.

A transição da Jamaica para uma república implicará a destituição do rei britânico Carlos III como chefe de Estado do país caribenho, que se tornou independente do Reino Unido a 6 de Agosto de 1962.

Nas Caraíbas, quatro ex-colónias deixaram de ter como chefe de Estado um monarca britânico: Guiana (1970), Trindade e Tobago (1976), Dominica (1978) e, mais recentemente, Barbados, a 30 de Novembro de 2021, data em que a até então governadora Sandra Mason se tornou presidente da República.

Actualmente, há mais cinco países na região que já sinalizaram a intenção de deixar de ter como chefe de Estado o monarca britânico e tornar-se repúblicas: Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Granada e São Cristóvão e Neves.

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