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Número de pessoas deslocadas ultrapassa os 100 milhões, refere a ONU

Filippo Grandi, responsável do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), disse esta segunda-feira que se trata de um recorde que nunca devia ter sido batido.

Deslocados num acampamento improvisado em Cabul, capital do Afeganistão, em 20 de Junho de 2019 
Deslocados num acampamento improvisado em Cabul, capital do Afeganistão, em 20 de Junho de 2019 CréditosRahmat Alizadah / Xinhua

Grandi afirmou que este número «deve servir como chamada de atenção para resolver e prevenir os conflitos destrutivos, pôr fim à perseguição e abordar as causas subjacentes que obrigam pessoas inocentes a fugir de suas casas», refere o portal Diario Octubre.

De acordo com os registos do ACNUR, pela primeira vez na história o número de pessoas que se vêem forçadas a fugir de conflitos, da violência, das violações dos direitos humanos e da perseguição passou dos 100 milhões.

Em comunicado, Grandi disse que «100 milhões é um número muito duro: esclarecedor e alarmante em partes iguais. É um recorde que nunca devia ter sido alcançado».

Segundo os novos dados do ACNUR, o número de deslocados em todo o mundo subiu para 90 milhões no final do ano passado, devido a novas ondas de violência e a conflitos armados prolongados em países como Etiópia, Burkina Faso, Myanmar, Nigéria, Afeganistão e República Democrática do Congo.

Este ano, com o conflito na Ucrânia, o organismo registou cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de seis milhões de refugiados no estrangeiro.

Grandi referiu ainda que «a ajuda humanitária é um paliativo, não uma cura», e que, para inverter esta tendência, «a única resposta é a paz e a estabilidade, de modo que as pessoas inocentes não se vejam obrigadas a decidir entre o perigo agudo em casa ou a fuga precária e o exílio».

Recorrendo à sua conta oficial de Twitter, também o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, se referiu ao número divulgado pelo ACNUR, sublinhando que não se trata de «uma crise de refugiados», mas de «uma crise política», que «só se resolverá com solidariedade e vontade política».

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