«As atitudes hostis do Ocidente não afectam a Síria», que «está mais determinada em seguir em frente para preservar a sua soberania e independência, e reconstruir o que foi destruído pelo terrorismo», afirma-se num comunicado emitido esta terça-feira pelo Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros e divulgado pela agência SANA.
O documento condena a declaração conjunta, publicada no dia anterior pelos governos de EUA, Reino Unido, França e Alemanha, por ocasião do nono aniversário do início da guerra na Síria, na qual pedem ao governo presidido por Bashar al-Assad que ponha fim às ofensivas antiterroristas no país, apoiadas pela Rússia e o Irão, e tecem considerações variadas sobre os direitos humanos e o caminho para a paz no país árabe.
Para Damasco, a declaração conjunta «evidencia, mais uma vez, que os estados que a subscrevem continuarão a apoiar as organizações terroristas para prolongar a guerra contra o povo sírio».
«O mais nojento é o pranto fingido e a hipocrisia do discurso colonial ocidental sobre os direitos humanos na Síria; e as mãos desses países estão manchadas com o sangue dos sírios e são a razão principal do sofrimento do povo, em virtude da guerra injusta e das sanções», denuncia o texto.
O comunicado acrescenta que esses estados violaram o direito internacional ao apoiar o terrorismo e ao procurar interferir nos assuntos internos dos países, sendo que, na Síria, «são responsáveis pelo impacto criminoso da guerra sobre a vida dos sírios».
Neste sentido, a diplomacia síria insta a comunidade internacional a condenar essas políticas e levar os agressores perante a justiça.
Ao cabo de nove anos de guerra de agressão, o Exército Árabe Sírio, com o apoio dos seus aliados, conseguiu recuperar aos terroristas o controlo sobre a maior parte do território nacional, estando em curso uma operação contra os seus últimos redutos, no Norte e no Noroeste do país.
Numa entrevista recente, al-Assad afirmou que, depois de derrotar os terroristas em Idlib, o Exército se irá centrar na libertação de zonas ocupadas pelas forças dos EUA e seus aliados, no Nordeste do país levantino.
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