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|Nicarágua

Nicaraguenses honram Sandino, o general dos homens livres

O Parlamento homenageou Augusto Sandino, nos 89 anos do seu assassinato, por ordem de Anastasio Somoza. Nos últimos dias, milhares de nicaraguenses vieram para as ruas louvar o seu exemplo de resistência.

Celebraçáo do legado de Sandino, este sábado, 18 de Fevereiro de 2023 
Celebraçáo do legado de Sandino, este sábado, 18 de Fevereiro de 2023 Créditos / Comunicación Altagracia

Numa sessão solene a propósito da efeméride, esta terça-feira, o presidente da Assembleia Nacional, Gustavo Porras, destacou a vigência do legado de Sandino, líder da resistência contra a ocupação norte-americana nas primeiras décadas do século XX na Nicarágua.

O deputado referiu que quem assassinou o general não sabia o que fazia, pois, com a sua morte, estabeleceram-se as bases de uma «Nicarágua bendita e sempre livre».

«O General falava a todos os nicaraguenses sem distinções; claro está que os nicaraguenses, para o serem, devem ter uma posição digna, honrada e honrosa face ao yanquee invasor», disse Porras, citado pela Prensa Latina.

Depois da sessão solene na Assembleia Nacional, em que Porras afirmou que «não pode haver Nicarágua sem Sandino», deputados da bancada sandinista, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Denis Moncada, membros nicaraguenses do Parlamento Centro-Americano, entre outros convidados, colocaram flores junto ao monumento aos generais, em Manágua.

Sessão solene de homenagem ao General dos Homens Livres, na Assembleia Nacional da Nicarágua, a 21 de Fevereiro de 2023  Créditos

A vice-presidente do país, Rosario Murillo, disse na véspera que os nicaraguenses iam honrar «o exemplo e a inspiração (…) do nosso general». «Quiseram matá-lo, mas não conseguiram! Não conseguirão!», frisou, em declarações à imprensa.

Povo nicaraguense não esquece líder da resistência à ocupação gringa

Milhares de nicaraguenses, militantes da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), realizaram marchas nos últimos dias, tanto em Manágua como noutras cidades, para evocar o Herói Nacional.

No sábado, teve lugar porventura a mais participada, sob o lema «Sandino ¡Siempre más allá!». Na capital, milhares de pessoas, de diferentes gerações, agitaram bandeiras vermelhas e negras, e desfilaram ao ritmo de música revolucionária até ao Complexo Concepción Palacios, onde se realizou um concerto para homenagear Augusto César Sandino.

Em declarações à imprensa, citadas pela TeleSur, a autarca de Manágua, Reyna Rueda, destacou o ambiente de paz e fraternidade na evocação do «General de Homens e Mulheres Livres», e como o seu exemplo de «soberania e dignidade» se transmite às novas gerações.

Sublinhou que, na actualidade, o seu empenho está colocado em ajudar o presidente Daniel Ortega a concretizar as transformações profundas que o executivo sandinista promove para levar maior bem-estar e segurança ao povo.

As mobilizações e as homenagens multiplicam-se no país e no hemisfério, onde Sandino é lembrado como um paradigma da luta anti-imperialista na América Latina.

Augusto Sandino foi preso e assassinado, com os generais Francisco Estrada e Juan Pablo Umanzor, no dia 21 de Fevereiro de 1934, depois de ter ido a um jantar, no Palácio Presidencial, convidado pelo então presidente Juan Bautista Sacasa.

O assassinato do general foi planeado pelo então director da Guarda Nacional, Anastasio Somoza García, em conluio com a Embaixada dos Estados Unidos.

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