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|Saara Ocidental

Mulheres saarauís condenam «opressão e abusos» nas cidades ocupadas

Expressando «solidariedade incondicional» a todas as mulheres palestinianas, a União Nacional das Mulheres Saarauís (UNMS) destaca a situação que elas mesmas vivem nos territórios ocupados por Marrocos.

As mulheres saarauís denunciam a violência que sofrem nas cidades ocupadas por Marrocos 
As mulheres saarauís denunciam a violência que sofrem nas cidades ocupadas por Marrocos Créditos / Sahara Press Service

Num documento emitido por ocasião do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de Novembro), a UNMS denunciou a violência a que são submetidas as mulheres saarauís nas cidades sob domínio do ocupante marroquino.

O texto chama a atenção para «a opressão e os abusos» que as mulheres saarauís sofrem às mãos das «forças repressivas marroquinas», tendo-se referido, nomeadamente, às «tareias, violações e torturas verbais e morais», bem como à «criminalização e fabrico de acusações contra elas», indica a agência Sahara Press Service (SPS).

Não esquecendo também a situação que vivem as mulheres palestinianas nos territórios ocupados pelas forças israelitas, o organismo criado em 1974 apela às organizações internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas, que garantam «a protecção das mulheres, em especial das saarauís e palestinianas, que são sujeitas a diversos tipos de opressão por parte da ocupação, perante um terrível e vergonhoso silêncio da comunidade internacional».

Ao alertarem para a situação que vivem nos territórios ocupados, as mulheres saarauís chamaram também a atenção para as mulheres palestinianas / Sahara Press Service

De acordo com a SPS, a União Nacional de Mulheres Saarauís exige, além disso, que as organizações humanitárias e de direitos humanos «pressionem Marrocos para que detenha a repressão e as violações dos direitos humanos das mulheres nas Zonas Ocupadas do Saara Ocidental».

«Mulheres de areia. No deserto em busca da liberdade», exposição em Silves

Promovida pela pelo MDM – Movimento Democrático de Mulheres, em conjunto com a Junta de Freguesia de Silves e Câmara Municipal de Silves, a exposição fotográfica «Mulheres de areia. No deserto em busca da liberdade», inaugurada no Mercado de Silves no âmbito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, estará patente ao público até 17 de Dezembro deste ano. [Sobre a inauguração, mais informação no portal jf-silves.pt.]

Quando da inauguração desta exposição documental em Setúbal, em Julho de 2020, o MDM afirmou a propósito no seu portal: «Ilustra as condições de vida e a trágica realidade do povo saarauí refugiado no deserto há mais de 40 anos.»

O organismo criado em 1974 apela às organizações internacionais, incluindo a ONU, que garantam «a protecção das mulheres, em especial das saarauís e palestinianas» / Sahara Press Service

O Movimento Democrático de Mulheres explicou igualmente que se trata de mostrar «a resistência do povo e o papel essencial da mulher saarauí nos acampamentos de refugiados em Tindouf, na Argélia».

A mostra, que é «uma visão feminina sobre este conflito», resulta da «participação de uma delegação do MDM no VIII Congresso da União Nacional das Mulheres Saarauís, em Fevereiro de 2019».

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