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|Alemanha

Maquinistas alemães iniciam greve mais longa da sua história

A greve dos maquinistas, que pode durar até à próxima segunda-feira, é a mais extensa no sector ferroviário alemão, com os trabalhadores a exigirem à Deutsche Bahn (DB) melhores salários e condições.

Créditos / euronews.com

O Sindicato Alemão dos Maquinistas (GDL) informou que a acção de luta nos comboios de passageiros da DB – a companhia ferroviária nacional da Alemanha – teve início às 2h desta quarta-feira e que irá prosseguir até às 18h da próxima segunda-feira, dia 29.

A paralisação nos comboios de mercadorias começou ainda na terça-feira, estando previsto que termine igualmente às 18h de dia 29.

Segundo refere a imprensa alemã, esta é a quarta greve na ferrovia no contexto da mais «recente disputa sobre salários entre a Deutsche Bahn e o GDL», organização representativa dos trabalhadores que convocou duas greves no final do ano passado e outra já este mês, com a duração de três dias e que teve grande adesão e impacto.

Recorde-se que os maquinistas votaram de forma massiva a favor das greves ao longo do processo de negociação colectiva, em defesa de melhores salários, condições de trabalho e horários.

Na sexta-feira passada, com o intuito de evitar a greve, a DB apresentou uma nova proposta, que o GDL rejeitou.

«Com a sua terceira proposta, supostamente melhorada, a Deutsche Bahn demonstrou mais uma vez que está a dar continuidade ao seu curso anterior de recusa e confronto – não há qualquer indício de vontade de alcançar um acordo», afirmou o sindicato em comunicado, citado pelo portal euronews.com.

Entre as reivindicações apresentadas pelo GDL, contam-se o aumento salarial de 555 euros por mês, bem como o pagamento único de uma compensação pela inflação, até 3000 euros.

A organização sindical exige ainda a redução imediata da carga horária dos trabalhadores por turnos de 38 para 35 horas semanais, sem redução salarial.

A proposta da DB, revela a fonte, contemplava um aumento salarial de 4,8% em média a partir de Agosto deste ano e de mais 5% a partir de Abril de 2025.

No que respeita aos trabalhadores por turnos, contemplava a opção de, a partir de 2026, passarem de 38 para 37 horas semanais ou de receberem um pagamento extra, no caso não haver redução de horário.

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