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|Alemanha

Maquinistas da Deutsche Bahn e pessoal de terra da Lufthansa voltam à greve

Por melhores condições de trabalho e salários, os sindicatos GDL e Verdi anunciaram, esta segunda-feira, novas paralisações na Deutsche Bahn (DB) e na Lufthansa.

Em Janeiro, os maquinistas da DB protagonizaram a mais longa greve do sector ferroviário na Alemanha 
Em Janeiro, os maquinistas da DB protagonizaram a mais longa greve do sector ferroviário na Alemanha Créditos / thelocal.de

O Sindicato Alemão dos Maquinistas (GDL) informou que este cenário é subsequente à ruptura das negociações com a DB. O primeiro período de greve começa hoje, às 18h, no transporte de mercadorias e a partir das 2h de amanhã no de passageiros, prevendo-se que dure até às 5h e 13h de sexta-feira, respectivamente.

«Serão 35 horas no total, um número que deve simbolizar a exigência dos maquinistas de reduzir a semana laboral das 38 horas actuais para as 35 horas», indicou um representante sindical.

A esta greve, seguir-se-ão outras, «em ondas», por toda a Alemanha, acrescentou o dirigente do GDL, informando que o sindicato se retirou da mesa de negociações com a Deutsche Bahn devido às «propostas indecentes» apresentadas pela empresa ferroviária.

Nos últimos meses, os maquinistas alemães levaram a cabo várias greves, incluindo uma, no final de Janeiro, que foi a mais longa da história do país.

A intenção, agora, revela a imprensa alemã, era negociar à porta fechada com a DB durante um mês, de modo a levar o processo de negociação colectiva a bom porto – «mas a empresa nunca orientou as conversações para uma solução», acusa o sindicato, que, segundo destaca, conseguiu chegar a acordo com 28 empresas ferroviárias.

Em todos os casos, os trabalhadores conquistaram aumentos salariais de 420 euros, bem como a redução gradual da semana de trabalho para as 35 horas, em cinco dias, até 2028.

Pessoal de terra da Lufthansa em luta por aumentos salariais

Também na segunda-feira, o sindicato Verdi anunciou que o pessoal de terra da linha aérea alemã estará em greve entre as 4h de quinta-feira e as 7h de sábado.

Com esta nova paralisação, os cerca de 25 mil trabalhadores que integram o pessoal de terra da Lufthansa expressam a sua insatisfação com o andamento das negociações, procurando pressionar a empresa a aceitar as suas reivindicações.

A organização representativa dos trabalhadores exige um aumento salarial de 12,5%, não inferior a 500 euros mensais, e um bónus único que compense a perda de poder de compra, para fazer frente à inflação.

Segundo refere o sindicato, a proposta da Lufthansa fica aquém das reivindicações dos trabalhadores – propôs um aumento salarial de 10% durante 28 meses.

A próxima ronda de negociações está prevista para os dias 13 e 14 do corrente, mas o Verdi já fez saber que ela só terá lugar caso haja uma proposta melhor.

O sindicato também lamentou os incómodos que as greves causam aos passageiros, mas explicou que isso ocorre porque a Lufthansa, ao ignorar as reivindicações dos trabalhadores, «mostra que só se irá mexer quando a pressão aumentar ainda mais».

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