|Alemanha

Maquinistas da Deutsche Bahn e pessoal de terra da Lufthansa voltam à greve

Por melhores condições de trabalho e salários, os sindicatos GDL e Verdi anunciaram, esta segunda-feira, novas paralisações na Deutsche Bahn (DB) e na Lufthansa.

Em Janeiro, os maquinistas da DB protagonizaram a mais longa greve do sector ferroviário na Alemanha 
Créditos / thelocal.de

O Sindicato Alemão dos Maquinistas (GDL) informou que este cenário é subsequente à ruptura das negociações com a DB. O primeiro período de greve começa hoje, às 18h, no transporte de mercadorias e a partir das 2h de amanhã no de passageiros, prevendo-se que dure até às 5h e 13h de sexta-feira, respectivamente.

«Serão 35 horas no total, um número que deve simbolizar a exigência dos maquinistas de reduzir a semana laboral das 38 horas actuais para as 35 horas», indicou um representante sindical.

A esta greve, seguir-se-ão outras, «em ondas», por toda a Alemanha, acrescentou o dirigente do GDL, informando que o sindicato se retirou da mesa de negociações com a Deutsche Bahn devido às «propostas indecentes» apresentadas pela empresa ferroviária.

Nos últimos meses, os maquinistas alemães levaram a cabo várias greves, incluindo uma, no final de Janeiro, que foi a mais longa da história do país.

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Maquinistas alemães iniciam greve mais longa da sua história

A greve dos maquinistas, que pode durar até à próxima segunda-feira, é a mais extensa no sector ferroviário alemão, com os trabalhadores a exigirem à Deutsche Bahn (DB) melhores salários e condições.

Créditos / euronews.com

O Sindicato Alemão dos Maquinistas (GDL) informou que a acção de luta nos comboios de passageiros da DB – a companhia ferroviária nacional da Alemanha – teve início às 2h desta quarta-feira e que irá prosseguir até às 18h da próxima segunda-feira, dia 29.

A paralisação nos comboios de mercadorias começou ainda na terça-feira, estando previsto que termine igualmente às 18h de dia 29.

Segundo refere a imprensa alemã, esta é a quarta greve na ferrovia no contexto da mais «recente disputa sobre salários entre a Deutsche Bahn e o GDL», organização representativa dos trabalhadores que convocou duas greves no final do ano passado e outra já este mês, com a duração de três dias e que teve grande adesão e impacto.

Recorde-se que os maquinistas votaram de forma massiva a favor das greves ao longo do processo de negociação colectiva, em defesa de melhores salários, condições de trabalho e horários.

Na sexta-feira passada, com o intuito de evitar a greve, a DB apresentou uma nova proposta, que o GDL rejeitou.

«Com a sua terceira proposta, supostamente melhorada, a Deutsche Bahn demonstrou mais uma vez que está a dar continuidade ao seu curso anterior de recusa e confronto – não há qualquer indício de vontade de alcançar um acordo», afirmou o sindicato em comunicado, citado pelo portal euronews.com.

Entre as reivindicações apresentadas pelo GDL, contam-se o aumento salarial de 555 euros por mês, bem como o pagamento único de uma compensação pela inflação, até 3000 euros.

A organização sindical exige ainda a redução imediata da carga horária dos trabalhadores por turnos de 38 para 35 horas semanais, sem redução salarial.

A proposta da DB, revela a fonte, contemplava um aumento salarial de 4,8% em média a partir de Agosto deste ano e de mais 5% a partir de Abril de 2025.

No que respeita aos trabalhadores por turnos, contemplava a opção de, a partir de 2026, passarem de 38 para 37 horas semanais ou de receberem um pagamento extra, no caso não haver redução de horário.

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A intenção, agora, revela a imprensa alemã, era negociar à porta fechada com a DB durante um mês, de modo a levar o processo de negociação colectiva a bom porto – «mas a empresa nunca orientou as conversações para uma solução», acusa o sindicato, que, segundo destaca, conseguiu chegar a acordo com 28 empresas ferroviárias.

Em todos os casos, os trabalhadores conquistaram aumentos salariais de 420 euros, bem como a redução gradual da semana de trabalho para as 35 horas, em cinco dias, até 2028.

Pessoal de terra da Lufthansa em luta por aumentos salariais

Também na segunda-feira, o sindicato Verdi anunciou que o pessoal de terra da linha aérea alemã estará em greve entre as 4h de quinta-feira e as 7h de sábado.

Com esta nova paralisação, os cerca de 25 mil trabalhadores que integram o pessoal de terra da Lufthansa expressam a sua insatisfação com o andamento das negociações, procurando pressionar a empresa a aceitar as suas reivindicações.

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Pessoal de terra da Lufthansa em luta por melhores salários

Com a paralisação, que começou esta segunda-feira à noite em Frankfurt e se prolonga até à madrugada de quarta, os trabalhadores exigem um aumento salarial de 12,5%, não inferior a 500 euros mensais.

Créditos / luxtimes.lu

A greve do pessoal de terra da Lufthansa, convocada pelo sindicato Verdi, teve início às 20h de ontem no aeroporto de Frankfurt, e prosseguiu hoje, a partir das 4h (hora local), nos aeroportos de Munique, Hamburgo, Berlim, Dusseldorf, Colónia-Bona e Estugarda.

Segundo refere o portal euronews.com, 80% a 90% dos voos previstos devem ser cancelados durante paralisação, cujo fim está previsto para amanhã às 7h10.

O sindicato Verdi criticou a companhia aérea alemã por ter sido incapaz de apresentar uma proposta aceitável durante a terceira ronda de negociações, na semana passada.

Com a greve, os cerca de 25 mil trabalhadores que integram o pessoal de terra da Lufthansa expressam a sua insatisfação com o andamento das negociações e procuram pressionar a empresa a aceitar as suas reivindicações.

O sindicato que representa os trabalhadores exige um aumento salarial de 12,5%, não inferior a 500 euros mensais, e um bónus único no valor de 3000 euros.

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Maquinistas alemães iniciam greve mais longa da sua história

A greve dos maquinistas, que pode durar até à próxima segunda-feira, é a mais extensa no sector ferroviário alemão, com os trabalhadores a exigirem à Deutsche Bahn (DB) melhores salários e condições.

Créditos / euronews.com

O Sindicato Alemão dos Maquinistas (GDL) informou que a acção de luta nos comboios de passageiros da DB – a companhia ferroviária nacional da Alemanha – teve início às 2h desta quarta-feira e que irá prosseguir até às 18h da próxima segunda-feira, dia 29.

A paralisação nos comboios de mercadorias começou ainda na terça-feira, estando previsto que termine igualmente às 18h de dia 29.

Segundo refere a imprensa alemã, esta é a quarta greve na ferrovia no contexto da mais «recente disputa sobre salários entre a Deutsche Bahn e o GDL», organização representativa dos trabalhadores que convocou duas greves no final do ano passado e outra já este mês, com a duração de três dias e que teve grande adesão e impacto.

Recorde-se que os maquinistas votaram de forma massiva a favor das greves ao longo do processo de negociação colectiva, em defesa de melhores salários, condições de trabalho e horários.

Na sexta-feira passada, com o intuito de evitar a greve, a DB apresentou uma nova proposta, que o GDL rejeitou.

«Com a sua terceira proposta, supostamente melhorada, a Deutsche Bahn demonstrou mais uma vez que está a dar continuidade ao seu curso anterior de recusa e confronto – não há qualquer indício de vontade de alcançar um acordo», afirmou o sindicato em comunicado, citado pelo portal euronews.com.

Entre as reivindicações apresentadas pelo GDL, contam-se o aumento salarial de 555 euros por mês, bem como o pagamento único de uma compensação pela inflação, até 3000 euros.

A organização sindical exige ainda a redução imediata da carga horária dos trabalhadores por turnos de 38 para 35 horas semanais, sem redução salarial.

A proposta da DB, revela a fonte, contemplava um aumento salarial de 4,8% em média a partir de Agosto deste ano e de mais 5% a partir de Abril de 2025.

No que respeita aos trabalhadores por turnos, contemplava a opção de, a partir de 2026, passarem de 38 para 37 horas semanais ou de receberem um pagamento extra, no caso não haver redução de horário.

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O objectivo é, segundo explicou o Verdi, compensar a perda de poder de compra, num contexto de subida da inflação – 5,9% em 2023 e 6,9% em 2022.

Em declarações à imprensa, um representante do Verdi disse que «o pessoal de terra está bastante incomodado», tendo em conta que o pagamento base por hora «pode ser tão baixo como 13 euros», algo que classificou como «anti-social».

«Não queremos esta escalada. Queremos resultados rápidos para os trabalhadores e os passageiros» – em alusão ao facto de que mais de 100 mil passageiros serão afectados pela greve.  

A próxima ronda de negociações está prevista para esta quarta-feira.

No início deste mês, milhares de voos foram cancelados em 11 aeroportos alemães em resultado de uma greve dos trabalhadores da segurança, em luta por melhores salários.

Transportes, serviços e indústria têm sido sectores com elevada incidência de paralisações na Alemanha, uma vez que os trabalhadores consideram inaceitáveis as propostas avançadas pelas entidades patronais, num contexto de aumento de preços.

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A organização representativa dos trabalhadores exige um aumento salarial de 12,5%, não inferior a 500 euros mensais, e um bónus único que compense a perda de poder de compra, para fazer frente à inflação.

Segundo refere o sindicato, a proposta da Lufthansa fica aquém das reivindicações dos trabalhadores – propôs um aumento salarial de 10% durante 28 meses.

A próxima ronda de negociações está prevista para os dias 13 e 14 do corrente, mas o Verdi já fez saber que ela só terá lugar caso haja uma proposta melhor.

O sindicato também lamentou os incómodos que as greves causam aos passageiros, mas explicou que isso ocorre porque a Lufthansa, ao ignorar as reivindicações dos trabalhadores, «mostra que só se irá mexer quando a pressão aumentar ainda mais».

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