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Mais de três dezenas de palestinianos detidos esta madrugada

As forças israelitas prenderam 31 palestinianos em raides em vários pontos da Cisjordânia ocupada, depois de na quarta-feira terem matado um adolescente e provocado dezenas de feridos em Nablus.

Forças israelitas nos territórios ocupados da Palestina (imagem de arquivo) 
Forças israelitas nos territórios ocupados da Palestina (imagem de arquivo) Créditos / PressTV

Em Ramallah e arredores, na região central dos territórios ocupados, as forças israelitas prenderam, esta noite, dois palestinianos.

No Norte dos territórios ocupados, prenderam mais três em Jenin e outros seis em Qaqiliya, incluindo um homem com 60 anos, refere a agência WAFA.

Perto de Nablus, em Huwara, prenderam um ex-prisioneiro. A zona oriental da cidade de Nablus foi ontem palco de fortes confrontos, depois de os militares terem escoltado um grupo de colonos judeus até ao Túmulo de José.

Um adolescente de 16 anos, Ghaith Rafiq Yameen, ficou gravemente ferido ao ser atingido com um disparo na cabeça e veio a falecer, pouco depois, no Hospital Rafidia, informou o Ministério palestiniano da Saúde.

Outros 88 palestinianos ficaram feridos nos confrontos, sendo atingidos por balas de aço revestidas de borracha e sofrendo os efeitos da inalação do gás lacrimogéneo disparado pelos soldados israelitas.

A WAFA refere ainda que, sob a protecção dos militares israelitas, os colonos judeus retiraram bandeiras palestinianas dos postes de electricidade na rua principal da cidade, provocando confrontos com os habitantes.

No Sul da Cisjordânia, em várias localidades nos arredores de al-Khalil (Hebron), as forças israelitas entraram em diversas casas e prenderam pelo menos 15 palestinianos, incluindo menores.

Na mesma região, em Masafer Yatta, um grupo de colonos, escoltado pelo Exército israelita, agrediu e perseguiu pastores palestinianos, indica a fonte, que dá conta de mais agressões e detenções em Jerusalém Oriental ocupada.

As forças israelitas levam a cabo estas operações num registo praticamente diário, quase sempre à noite e de madrugada. Alegando que «procuram» palestinianos, invadem as casas sem mandado de detenção onde e sempre que lhes apetece.

São frequentes os confrontos com os residentes palestinianos, os mais de três milhões que vivem na Margem Ocidental ocupada e que, lembra a WAFA, ficam completamente à mercê da autoridade militar que lhes é imposta pelos comandantes israelitas.

Alertas contra a marcha da extrema-direita israelita em Jerusalém

O governo palestiniano afirmou, esta quinta-feira, que a chamada marcha das bandeiras, agendada pela direita e os colonos israelitas para o próximo domingo em Jerusalém Oriental ocupada, vai aumentar as tensões e gerar mais violência na região.

Nabil Abu Rudeina, porta-voz da presidência palestiniana, responsabilizou as autoridades israelitas pelas consequências da manifestação, acrescentando que será impossível alcançar a paz ou a estabilidade regional com estas políticas.

«Jerusalém não está à venda e a paz não será a qualquer custo», advertiu, citado pela Prensa Latina, sublinhando que, ao autorizar a manifestação da extrema-direita e dos colonos fundamentalistas, as autoridades de Telavive subestimam uma vez mais a determinação do povo palestiniano.

Também Adnan Al-Husseini, chefe do Departamento de Jerusalém da Organização para a Libertação da Palestina, alertou que a marcha das bandeiras é um rastilho de pólvora que pode provocar uma explosão.

«O governo desse país tenta exportar a sua crise interna ao permitir que os colonos passem pelas ruas da Cidade Velha de Jerusalém ocupada», denunciou ontem.

O ministro israelita da Segurança Pública, Omer Bar-Lev, anunciou na semana passada que a manifestação vai percorrer o bairro da Cidade Velha, o que é encarado pelos palestinianos como uma provocação.

Os palestinianos denunciam que os colonos e os israelitas de extrema-direita que participam nesta marcha, realizada para assinalar a ocupação israelita de Jerusalém, em 1967, manifestam o ódio religioso e étnico contra os habitantes árabes de Jerusalém.

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