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Mais de 3000 «rebeldes» e familiares evacuados de Alepo

As autoridades sírias afirmam que Alepo Oriental estará «completamente limpa de terroristas» até ao final desta segunda-feira. Desde o início do dia, dezenas de autocarros têm estado a evacuar os últimos extremistas e seus familiares dessa zona da cidade.

Autocarros no decorrer das operações de evacuação de «rebeldes» e civis dos bairros orientais de Alepo, no Norte da Síria (16 de Dezembro de 2016)
Autocarros no decorrer das operações de evacuação de «rebeldes» e civis dos bairros orientais de Alepo, no Norte da Síria (16 de Dezembro de 2016)Créditos / PressTV

Desde as primeiras horas da manhã, cerca de 60 autocarros evacuaram mais de 3000 extremistas e suas famílias – algumas fontes referem já 5000 – do reduto onde se encontravam entrincheirados em Alepo Oriental e de onde se tinham recusado a sair.

Foram levados para Khan Tuman, uma aldeia a sudoeste de Alepo sob controlo dos «rebeldes», e para a região de Idlib. Em troca, cerca de 500 pessoas – doentes e feridos – puderam sair das aldeias de al-Fua e Kefraya (pró-governamentais e cercadas pelos jihadistas) com destino a Alepo, informa a PressTV.

No sábado, já tinha sido divulgado um acordo entre o Governo sírio e os «rebeldes», sob o patrocínio da Rússia e da Turquia, com vista a desbloquear a situação, mas, no dia seguinte, um grupo de terroristas armados atacou e incendiou vários autocarros que se dirigiam para al-Fua e Kefraya, segundo noticiou a televisão estatal síria. Desta forma, as evacuações, que deviam ter tido início ontem de manhã, foram canceladas e adiadas para hoje.

Entre quinta e sexta-feira, mais de 9000 pessoas foram evacuadas de Alepo Oriental, incluindo 4500 terroristas, de acordo com os dados divulgados pelo Centro russo de Reconciliação na Síria. Alepo está sob pleno controlo do Governo da Síria desde sexta-feira, depois de o Exército do país e seus aliados terem libertado os bairros orientais da cidade, tal como foi anunciado pelo Ministério da Defesa russo.

ONU aprova envio de observadores

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou hoje, por unanimidade, uma resolução que contempla o envio de observadores da ONU para supervisionar o processo de evacuação dos «rebeldes» e dos civis da cidade Alepo, no Norte da Síria.

Inicialmente, o documento, promovido pela França, foi alvo de fortes críticas por parte da Rússia, que o classificou como «desastroso». No entanto, Moscovo e Paris acabaram por chegar a um texto de compromisso, ontem, ao cabo de três horas de negociações.

Na resolução, salienta-se a importância de «garantir a passagem voluntária, segura e digna de todos os civis a partir dos bairros orientais de Alepo ou de outras zonas para qualquer destino que desejem, sob a supervisão e a coordenação das Nações Unidas e outras instituições pertinentes».

A Rússia defendeu que qualquer iniciativa neste sentido deveria ser coordenada com o Governo sírio. Por seu lado, o embaixador sírio junto das Nações Unidas, Bashar Ja'afari, disse à comunicação social que as evacuações dos «rebeldes» estão a ser concluídas em Alepo e que a cidade «deveria estar limpa» ainda hoje.

Militares estrangeiros em Alepo

O diplomata disse ainda aos jornalistas que «muitos dos oficiais estrangeiros – militares e agentes de inteligência – instalados na parte oriental de Alepo tentam abandonar o seu baluarte juntamente com grupos terroristas».

Estes «agentes estrangeiros» são de nacionalidade turca, norte-americana, israelita, catari, saudita, jordana e marroquina, segundo refere a Sputnik.

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