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Juncker aponta para o reforço das fronteiras e do militarismo

A Comissão Europeia quer uma guarda costeira e fronteiriça com 10 mil efectivos até 2020, um investimento que supera os mil milhões de euros, disse o seu presidente, Jean-Claude Juncker.

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, discursando no Parlamento Europeu sobre o estado da União Europeia, em Estrasburgo. 13 de Setembro de 2017
Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, discursando no Parlamento Europeu sobre o estado da União Europeia, em Estrasburgo. 13 de Setembro de 2017CréditosMathieu Cugnot / EPA

A intenção de dotar a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) de 10 mil agentes nos próximos dois anos foi anunciada por Juncker no seu discurso sobre o estado da União Europeia, esta manhã, na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

A aposta na guarda fronteiriça e costeira comum, não sendo nova, regressa em força após meses em que o drama dos migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo em condições precárias voltou a ganhar atenção mediática.

A Frontex tem um orçamento de 1,2 mil milhões de euros até 2020, valor que ascende a 11,3 mil milhões de euros entre 2021 e 2027, segundo a proposta orçamental apresentada recentemente pela Comissão Europeia.

Jean-Claude Juncker sublinhou ainda o investimento na Defesa e caracterizou a União Europeia como «uma potência politica, uma potência económica e por vezes uma potência militar», no seu discurso.

O investimento no Fundo Europeu de Defesa e na Cooperação Estruturada Permanente vai continuar a estar no centro da acção da Comissão Europeia ao longo dos próximos meses, afirmou.

Este deverá ter sido o último discurso sobre o estado da União Europeia do luxemburguês, já que as eleições para o Parlamento Europeu estão marcadas para Maio do próximo ano, após as quais será eleita uma nova Comissão Europeia. O actual presidente já anunciou que não cumprirá um novo mandato de cinco anos.

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